TECNOLOGIA
Meta fecha acordo bilionário em caso Cambridge Analytica
A Meta , dona do Facebook, aceitou fechar um acordo de US$ 725 milhões (R$ 3,7 bi) com a justiça dos Estados Unidos por conta do escândalo envolvendo a Cambridge Analytica, informam as agências de notícias Reuters e AFP nesta sexta-feira (23).
O processo foi iniciado por diversas pessoas em 2018 após a revelação de que dados de 87 milhões de usuários da rede social foram vazados. A empresa teria usado essas informações para ajudar a campanha do então candidato à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, nas eleições de 2016.
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“A proposta de acordo de US$ 725 milhões é a maior reparação já alcançada em uma ação coletiva de privacidade de dados e o maior valor que o Facebook precisou pagar para resolver uma ação coletiva privada”, disseram advogados à AFP.
No entanto, a rede social não admitiu nenhum tipo de irregularidade como parte do acordo, em documento que ainda precisa ser aceito e ratificado por um juiz de São Francisco, onde o processo ocorre.
O escândalo da Cambridge Analytica provocou uma profunda mudança no acesso de terceiros a dados pessoais de usuários na rede social e também ampliou o monitoramento sobre como as informações que são disponibilizadas são usadas por partes terceiras. Também facilitou o controle das próprias pessoas sobre aos dados que são informados.
Já a empresa envolvida parou todas as suas atividades após o vazamento ter sido revelado pela imprensa. Em julho de 2019, o Facebook havia sido condenado a pagar uma multa de US$ 5 bilhões por “enganar” os usuários.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia
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