Saúde
Enxaqueca: conheça os sintomas e as principais causas
A enxaqueca está entre os tipos de dores de cabeça mais comuns. Segundo o neurologista Dr. José Oswaldo de Oliveira Júnior, a palavra enxaqueca deriva de uma expressão árabe cuja pronúncia, na época da invasão ibérica, era algo parecido com “sakika”. Traduzida para o espanhol, ficou “jaqueca”, que significa “dividida ao meio“.
“Esse termo é utilizado porque grande parte das enxaquecas apresenta dores apenas em um lado da cabeça”, explica. Ainda de acordo com o neurologista, modernamente, há tendência para o uso da palavra migrânea originária de hemicrania (metade do crânio), pelas mesmas razões.
É importante saber que cada tipo de dor de cabeça apresenta sintomas diferentes e, principalmente, que esses sintomas variam de pessoa para pessoa. A enxaqueca é uma doença benigna, mas, às vezes, pode se associar a complicações, como deficiências motoras ou sensitivas persistentes (sequelas de acidentes vasculares cerebrais), bem como tornar-se diária.
Sintomas da enxaqueca
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, os principais sintomas da enxaqueca são dor latejante de um lado da cabeça (em alguns casos, pode ser dos dois) e com intensidade entre moderada e forte, incômodo com a luz e o barulho e enjoo. Além disso, podem ocorrer alterações na vista, como pontos luminosos, escuros e linhas em zig-zag, que antecedem ou acompanham as crises de dor.
Causas desse tipo de dor
A enxaqueca é uma doença que tem grande relação com os hormônios femininos. Portanto, de acordo com o neurologista Dr. José Oswaldo de Oliveira Júnior, as mulheres sofrem mais de enxaqueca do que os homens.
A Sociedade Brasileira de Cefaleia apresenta alguns fatores que contribuem para o surgimento de uma crise de enxaqueca em indivíduos que têm tendência a desenvolver a doença. Entretanto, esses desencadeantes podem variar de pessoa para pessoa. São eles:
- Estresse;
- Sono prolongado;
- Jejum;
- Traumas cranianos;
- Ingestão de certos alimentos, como chocolate , laranja, comidas gordurosas e lácteas;
- Privação da cafeína nos indivíduos que consomem grandes quantidades de café durante a semana e não repetem a ingestão durante o fim de semana;
- Uso de medicamentos vasodilatadores;
- Exposição a ruídos altos, odores fortes ou temperaturas elevadas;
- Mudanças súbitas da pressão atmosférica, como as experimentadas nos voos em grandes altitudes;
- Alterações climáticas;
- Exercícios intensos ;
- Queda dos níveis hormonais (que ocorre antes da menstruação).
Tratamento para enxaqueca
Para o tratamento, como em qualquer doença, é importante consultar um médico. No caso da enxaqueca, um neurologista é o profissional mais indicado para investigar a dor e indicar o tratamento mais aconselhado para cada caso. “As cefaleias devem ser tratadas, mesmo as menos frequentes. Nos últimos 20 anos, os avanços nesse sentido foram enormes e, hoje, nenhum médico diz ao paciente uma frase que era comum há alguns anos: ‘você tem que se acostumar a viver com sua dor de cabeça!’”, afirma o neurologista José Geraldo Speciali. Por isso, ao sentir qualquer sintoma, busque ajuda médica.
Fonte: IG SAÚDE
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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