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Inventário da Feam auxilia na melhoria da qualidade ambiental em Minas Gerais 

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Minas Gerais conta atualmente com 713 áreas contaminadas e reabilitadas, das quais cerca de 40% estão localizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os dados fazem parte do Inventário de Áreas Contaminadas e Reabilitadas do Estado de Minas Gerais e foram divulgados nesta quarta-feira (4/1) pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). O levantamento conta com dados de 182 municípios. 

Cibele Souza 

O segmento de postos de combustíveis apresentou, no ano passado, o maior número de empreendimentos com áreas contaminadas cadastradas no estado, respondendo por 75% do total. Na sequência estão as atividades industriais, incluída a metalurgia (9%), as ferrovias (6%), o refino e armazenamento de petróleo (4%), atividades minerárias (2%) e a indústria química (2%). Cerca de 84% da contaminação decorre de vazamentos ou infiltrações de produtos no solo e subsolo, atingindo a água subterrânea. 

Segundo o presidente da Feam, Renato Brandão, os resultados apresentados no inventário permitem avaliar a situação atual da gestão das áreas contaminadas no estado para planejar as ações futuras, visando à reabilitação do maior número possível de áreas e a consequente melhoria da qualidade ambiental. 

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“Os dados obtidos permitem especialmente que a população em geral se informe sobre o processo de gerenciamento das áreas contaminadas e das áreas reabilitadas em Minas Gerais, garantindo maior transparência às políticas públicas de gestão ambiental praticadas no estado”, ressaltou. 

O levantamento permite, ainda, identificar setores com grande potencial poluidor, porém ainda pouco representativos no inventário, como, por exemplo, as atividades minerárias. Para esses setores, ações coordenadas pelo Estado deverão ser aplicadas.   

“As ações do Estado no gerenciamento de áreas contaminadas, por meio da Feam, ocorrem sobretudo na análise dos relatórios de investigação das áreas e na fiscalização, orientando e solicitando aos responsáveis pela contaminação que as medidas previstas na legislação sejam realizadas para reabilitação da área, baseadas no cumprimento das normas técnicas e na utilização das melhores práticas”, explica Luiz Otávio, gerente de Qualidade do Solo e Áreas Contaminadas da Feam.  

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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