TECNOLOGIA
Meta vai restringir conteúdo pró-terrorismo bolsonarista
A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, informou que irá bloquear conteúdos que promovam os atentados terroristas a prédios públicos ocorridos na capital Brasília neste domingo (8). A informação é da BBC.
As invasões às sedes dos três Poderes da República e outras repartições foram promovidas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e amplamente divulgadas nas redes sociais.
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Um porta-voz da Meta disse à BBC que excluiria imediatamente postagens “pedindo que as pessoas peguem em armas ou invadam à força o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios federais”.
“Também estamos classificando isso como um ato de violação, o que significa que removeremos conteúdo que apoie ou enalteça essas ações”, acrescentou o porta-voz.
A classificação como “ato de violação” permite que a empresa acelere a remoção do conteúdo prejudicial.
“Estamos acompanhando a situação ativamente e continuaremos excluindo conteúdo que viole nossas políticas.”
A mesma atitude foi tomada pela empresa com relação à invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021.
Neste domingo (8) terroristas atacaram primeiro o prédio do Congresso . Após a tomada do Congresso, um grupo se dirigiu ao Palácio do Planalto, sede do governo federal, e entrou no prédio. O STF foi o último a ser invadido.
Em resposta, Lula decretou intervenção federal na área de Segurança Pública do Distrito Federal até 31 de janeiro. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, afastou o governador do DF, Ibaneis Rocha, por 90 dias.
“Não existe precedente (para) o que essa gente fez e, por isso, essa gente terá que ser punida. Nós vamos inclusive descobrir quem são os financiadores desses vândalos que foram a Brasília, e todos eles pagarão com a força da lei esse gesto de irresponsabilidade, esse gesto antidemocrático e esse gesto de vândalos e fascistas”, declarou Lula, ao anunciar a medida.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia
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