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Contagem: Operação Nêmesis investiga grupo criminoso por homicídios

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta segunda-feira (9/1), em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, a operação Nêmesis, que teve como alvo uma organização criminosa investigada por envolvimento em homicídios. Motivada pela apuração de 12 execuções ocorridas no município entre 2017 e 2021, especificamente no bairro Retiro e adjacências, a operação resultou em 24 mandados de busca e apreensão cumpridos e 12 prisões de supostos membros do grupo.

A partir de técnicas investigativas, utilizadas pela Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios em Contagem, foi possível comprovar a existência de uma complexa organização criminosa local, com área de atuação delimitada, estrutura hierárquica e funções predeterminadas. “Conseguimos uma prova robusta que caracterizou de maneira bem clara a existência de uma organização criminosa na região. E solicitamos a prisão temporária dos indivíduos que foram identificados”, informa o titular da unidade, delegado Anderson Resende.

Os levantamentos da PCMG indicam a participação do grupo em graves infrações penais, como tráfico ilícito de drogas, furtos, roubos, receptação, corrupção de menores, posse e porte ilegal de armas de fogo e, principalmente, homicídios. Conforme apurado, a maioria das vítimas foi assassinada em um contexto de venda ilícita de entorpecentes.

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As investigações apontam também que, além de utilizar grande poderio bélico, a organização impunha sua vontade por meio da invasão de domicílios e ameaças à população para a manutenção da “lei do silêncio” – temor imposto aos moradores para que não fornecimento de informações à polícia, garantindo, assim, a impunidade dos criminosos.

Mandados

Em decorrência das buscas realizadas hoje, que tinham como objetivo arrecadar mais provas sobre o grupo, os policiais civis recolheram telefones celulares, que serão periciados. Em um dos endereços, ainda foi encontrada uma plantação de maconha, culminando na apreensão de expressiva quantidade da droga.

Dos 12 investigados que possuíam ordem de prisão, cinco foram detidos na operação e sete que já se encontravam no sistema prisional em decorrência de investigações anteriores tiveram formalizados os mandados referentes ao trabalho investigativo mais recente. “Uma boa parte da investigação desses homicídios já foi concluída, com indiciamento e réus presos, inclusive”, pontua o delegado ao esclarecer sobre as cautelares cumpridas nesta segunda-feira.

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Os cinco suspeitos detidos na ação policial foram encaminhados ao sistema prisional.

Fonte: Polícia Civil MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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