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Anderson Torres segue preso após passar por audiência de custódia

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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 09/11/2021

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres segue preso. Ele participou neste sábado (14) da audiência de custódia e o Ministério Público Federal defendeu a manutenção da prisão do aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).

Torres estava nos Estados Unidos passando férias ao lado da sua família e retornou ao Brasil na manhã de hoje. Ele foi detido pela Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília. O ex-ministro precisou ser conduzido ao 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.

A audiência de custódia serve para que o preso seja ouvido por um juiz, que tem a responsabilidade de avaliar se ocorreram eventuais ilegalidades na detenção. No caso de Anderson, a audiência foi feita pelo desembargador Airton Vieira, que faz parte do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, responsável por determinar a prisão de Torres.

Torres estava no país norte-americano com a família quando bolsonaristas invadiram e depredaram os prédios do STF, do Congresso Nacional e também do Palácio do Planalto. Ele foi exonerado do cargo de Secretário de Segurança do DF e passou a ser suspeito de ter sido omisso no episódio.

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O ministro Alexandre de Moraes solicitou para a PF investigar se houve omissão e conivência de Anderson com o ato terrorista. “As omissões do Secretário de Segurança Pública e do Comandante Geral da Polícia Militar, detalhadamente narradas na representação da autoridade policial, verificadas, notadamente no que diz respeito à falta da devida preparação para os atos criminosos e terroristas anunciados, revelam a necessidade de garantia da ordem pública”, disse Moraes.

Torres ficou incomodado com a suspeita e chegou a soltar nota para rebater as acusações. “Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos. Estou certo de que esse execrável episódio será totalmente esclarecido, e seus responsáveis exemplarmente punidos”.

O documento do golpe

No fim desta semana, a Polícia Federal encontrou na casa do ex-ministro uma minuta de decreto presidencial que sugeria a Bolsonaro uma intervenção no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Isso poderia fazer com que o ex-presidente anulasse o resultado das eleições no ano passado.

Pelas redes sociais, o ex-secretário do DF falou que o documento seria descartado e que Bolsonaro não chegou a receber o papel.

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Fonte: IG Política

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Homem é preso em flagrante após série de crimes em Alpinópolis

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Discussão em contexto de violência doméstica evolui para ameaças, danos materiais e resistência à prisão; suspeito foi conduzido ao presídio de Passos

Na madrugada desta segunda-feira (14), a Polícia Militar prendeu em flagrante um homem em Alpinópolis/MG, após uma sequência de crimes iniciada ainda na noite anterior. O caso teve início com uma discussão em contexto de violência doméstica e evoluiu para ameaças, depredação e resistência à prisão.

De acordo com as autoridades, o investigado, visivelmente sob efeito de álcool, iniciou uma discussão com sua companheira, proferindo ameaças e destruindo objetos dentro da residência. Temendo por sua segurança, a mulher deixou o local acompanhada das filhas e buscou abrigo na casa de uma amiga. No entanto, o agressor prosseguiu com as ameaças e, munido de uma enxada, destruiu o muro da residência da amiga.

Durante a intervenção policial, o suspeito se recusou a obedecer às ordens dos militares, mesmo após disparos de advertência. Em atitude agressiva, avançou em direção aos policiais portando uma faca. Ele foi contido e encaminhado à Delegacia de Polícia.

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O delegado de plantão ratificou a prisão pelos crimes de ameaça no contexto de violência doméstica (Art. 147, §1º do Código Penal), dano qualificado com emprego de violência (Art. 163, parágrafo único, I) e resistência à prisão (Art. 329). Juntas, as penas previstas podem ultrapassar seis anos de reclusão, além das agravantes legais.

O investigado será transferido para o presídio de Passos/MG, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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