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Google anuncia demissão de 12 mil funcionários

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A empresa cita mudança de cenário econômico em sua decisão
Yan Avelino

A empresa cita mudança de cenário econômico em sua decisão

A Alphabet, empresa dona do Google, anunciou nesta sexta-feira (20) que irá demitir 12 mil funcionários em todo o mundo. Na carta aos empregados, Sundar Pichai, CEO do Google, explica que a mudança da realidade econômica não condiz com a quantidade de empregados de hoje. Agora, das grandes empresas de tecnologia , somente a Apple não realizou um layoff.

De acordo com o TechCrunch, o número de funcionários que serão cortados representa 6% da força de trabalho da Alphabet. No comunicado, Pichai explica que os futuros ex-empregados nos Estados Unidos serão os primeiros a receberem as suas cartas de demissão. A demora em comunicar os funcionários nos outros países se deve ao tempo para adequar as propostas com base nas leis locais.

Googlar “Vagas de emprego” e clicar em “estou com sorte” Na carta aos funcionários, Pichai explica que o grande crescimento e alta taxa de contratação do Google nos últimos dois anos, alavancados pelo crescimento do home office com a pandemia, é diferente da realidade econômica atual. O problema afeta praticamente toda big tech desde então, somado é claro com os outros fatores da economia global — como a Guerra da Rússia contra a Ucrânia e a cansativa escassez de chips, apenas para citar alguns.

Pichai também destaca que a empresa tem uma “grande oportunidade” na sua frente graças a sua missão, valores dos produtos e serviços e primeiros investimentos em IA. “Para conquistar isso completamente, precisamos fazer escolhas difíceis”, diz o CEO do Google. Pichai diz que a empresa eliminará as funções que não estão alinhadas com as principais prioridades da companhia. Ele informa também que os cortes acontecerão por toda a Alphabet e em diferentes níveis de cargos — em outras palavras, gerentes e diretores podem passar pelo facão.

No comunicado, Pichai também explica todos os benefícios e compensações que serão pagos aos funcionários vítimas do “passaralho”. Entre eles está seis meses de plano de saúde, suporte para empregados imigrantes e pagamentos de bônus e férias restantes de 2022.

“Realidade econômica atual” bateu em todo mundo Mas, o que quer dizer essa diferença de realidade econômica atual? Quando as medidas restritivas para conter o Covid surgiram, as pessoas passaram a comprar mais eletrônicos para trabalhar de casa. Por consequência, com mais tempo livre dentro de casa, a internet era o principal entretenimento.

Como mostrar anúncio é a praia do Google, a soma entre home office e lockdown fez com que os ads atingissem mais pessoas. Um ponto para o crescimento. O YouTube também passou a ocupar mais espaço como conteúdo. Porém, com o aumento da vacinação e redução dos casos de Covid-19, as pessoas voltaram a socializar saindo de casa — não no metaverso.

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Falando em metaverso, o efeito foi similar nas empresas de Mark Zuckerberg — com o agravo de investir forte no metaverso e mudanças de política de anúncios na Apple, que também afetou o Google e praticamente todas as empresas.

Nos primeiros meses de pandemia, as pessoas também investiram mais em eletrônicos, assistentes virtuais, TVs, robôs aspiradores e outros eletrodomésticos. Ao ficar mais em casa, as pessoas buscavam praticidade e cuidar mais do “seu cantinho”. Aqui a Amazon e Alexa brilharam. Mas chegou um momento que isso parou porque os preços subiram e poucos trocam uma TV de 2 anos. Sobre os saltos nos preços, meu monitor de R$ 400 em maio de 2020 pulou para R$ 800 em 2021.

Ainda nos eletrônicos e home office, na quarta-feira a Microsoft anunciou o seu passaralho de 10 mil funcionários. Parecido com o caso da Amazon, quase ninguém vai trocar um PC/notebook comprado em 2020 para trabalhar de casa e usar para entretenimento. Todas as outras empresas citadas também fizeram demissões em massa.  

No momento, apenas a Apple não realizou um layoff — vamos ficar de olho. O caso do Twitter, que demitiu 50% dos funcionários não é totalmente um reflexo dessa estagnação das big techs. Antes mesmo de Elon Musk comprar a rede social e cortar 3.700 empregados, já se falava em demissão em massa na empresa.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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