Sexta-Feira, 18 de Abril de 2025

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Cartão Corporativo: Bolsonaro gastou com remédio, quiabo e coco ralado

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FOTO: AGÊNCIA BRASIL

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Notas fiscais dos gastos do  Cartão Corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram divulgados nesta segunda-feira (23) pela agência de dados “Fiquem Sabendo”, especializada na LAI (Lei de Acesso à Informação). O ex-mandatário comprou muitas carnes, como linguiça, picanha e filé mignon. Ele também teve um grande gasto com queijos e quiabos, além dos restaurantes e hotéis que, muitas vezes, passava dos R$ 10 mil reais.

Bolsonaro também gastou diversas vezes com remédios antidepressivos e para problemas gastrointestinais. Para os problemas psicológicos, o ex-presidente comprou o medicamento Rivotril, usado para o tratamento de depressão e ansiedade, e o antidepressivo Lexapro. 

Alimentação

Jair Bolsonaro tinha bastante despesa com alimentação e comprava um produto em muita quantidade, como quiabo e coco ralado. 

No dia 9 de julho de 2019, o ex-presidente gastou R$ 111, 41 com quiabos e framboesa.  No mesmo dia, pagou R$ 229,50 somente em mussarela. Dois dias depois, em 11 de julho de 2019, ele pagou R$ 259,80 somente em coco ralado. Dias antes, ele havia gastado R$ 405,21 somente em laranja, melão, mamão e abacaxi.

Restaurantes e hotéis

As notas disponibilizadas representam 20% do total. Foram escaneadas cerca de 2,6 mil páginas até agora. Destas, as mais recentes, de 2021, mostram contas altas em hotéis e restaurantes.

No dia 3 de março de 2021, Bolsonaro gastou R$ 12 mil em um restaurante chamado Mininus, localizado em Quirinópolis, cidade de Goiás. Segundo a nota, foram pagas refeições para 14 pessoas. No estabelecimento, cada lanche é servido dois sanduíches, uma água, um refrigerante, uma barra de cereal e uma maça.

Neste mesmo dia, o ex-presidente defendia o uso de um spray nasal produzido em Israel para o tratamento da Covid-19, sem base ou indicação científica.

“É uma tremenda notícia. “Você tem um pai, irmão ou amigo que está ali: Olha, vai ser intubado. Você vai dar um spray no nariz dele ou não? Ou vai tratar isso como uma hidroxicloroquina, porque também não tem comprovação científica?, disse Bolsonaro sobre o medicamento sem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No dia seguinte, foi à São Simão, há uma hora de Quirinópolis. Lá, ele gastou R$ 9,39 mil em uma churrascaria. Segundo a nota, foram pagas refeições a 313 pessoas.

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Ainda no dia 4, as notas escaneadas mostram um gasto de aproximadamente R$14 mil reais em um hotel quatro estrelas, o Rota Hotéis, localizado na cidade de Quirinópolis. Os serviços da hospedaria contam com Wi-Fi, café da manhã, estacionamento e lavanderia.

O que é o cartão corporativo?

Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF) é um meio de pagamento usado pelo governo que funciona como se fosse um cartão de crédito comum, mas dentro de limites e regras específicas.

O cartão corporativo pode ser usado pelo governo para pagamentos de despesas próprias que possam ser enquadradas como suprimento de fundos — um adiantamento concedido ao servidor para pagar despesas, com prazo certo para utilização e desde que haja uma comprovação de gastos.

O CPGF foi criado em decreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 2001, para substituir o uso de cheques na Administração Pública. Com ele, tudo é feito por meio eletrônico. Dessa forma, o cartão facilita o dia a dia da administração e dos servidores para pagamento de bens, serviços e despesas autorizadas.

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Fonte: IG Política

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Homem é preso em flagrante após série de crimes em Alpinópolis

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Discussão em contexto de violência doméstica evolui para ameaças, danos materiais e resistência à prisão; suspeito foi conduzido ao presídio de Passos

Na madrugada desta segunda-feira (14), a Polícia Militar prendeu em flagrante um homem em Alpinópolis/MG, após uma sequência de crimes iniciada ainda na noite anterior. O caso teve início com uma discussão em contexto de violência doméstica e evoluiu para ameaças, depredação e resistência à prisão.

De acordo com as autoridades, o investigado, visivelmente sob efeito de álcool, iniciou uma discussão com sua companheira, proferindo ameaças e destruindo objetos dentro da residência. Temendo por sua segurança, a mulher deixou o local acompanhada das filhas e buscou abrigo na casa de uma amiga. No entanto, o agressor prosseguiu com as ameaças e, munido de uma enxada, destruiu o muro da residência da amiga.

Durante a intervenção policial, o suspeito se recusou a obedecer às ordens dos militares, mesmo após disparos de advertência. Em atitude agressiva, avançou em direção aos policiais portando uma faca. Ele foi contido e encaminhado à Delegacia de Polícia.

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O delegado de plantão ratificou a prisão pelos crimes de ameaça no contexto de violência doméstica (Art. 147, §1º do Código Penal), dano qualificado com emprego de violência (Art. 163, parágrafo único, I) e resistência à prisão (Art. 329). Juntas, as penas previstas podem ultrapassar seis anos de reclusão, além das agravantes legais.

O investigado será transferido para o presídio de Passos/MG, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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