Saúde
Investigação acerca de mortes por xarope para tosse é pedida pela OMS
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, fez o pedido para a investigação das mortes causadas por xarope para tosse sem receita. A OMS pede para que os países previnam e detectem os incidentes das crianças contaminada. O documento pode ser visto na íntegra no site da instituição .
Os xaropes em questão são o Ambronol e o DOK-1 Max. Segundo a declaração e os testes feitos pelo Ministério da Saúde da República do Uzbequistão, os medicamentos apresentam altos níveis de dietilenoglicol (DEG) e etilenoglicol (EG). Isso teria supostamente causado a morte de cerca de 300 pessoas, em ao menos 7 países.
Nas redes sociais, a organização publicou uma explicação e o discurso de Dr. Adhanom sobre as infecções:
Na declaração do Twitter, a organização explica que “os contaminantes são produtos químicos tóxicos usados como solventes industriais e agentes anticongelantes que podem ser fatais mesmo em pequenas quantidades e nunca devem ser encontrados em medicamentos”.
No site da OMS, eles explicam os efeitos que os componentes possuem no corpo humano: “seu uso, especialmente em crianças, pode resultar em ferimentos graves ou morte. Os efeitos tóxicos podem incluir dor abdominal, vómitos, diarreia, incapacidade de urinar, dores de cabeça, estado mental alterado e lesão renal aguda que pode levar à morte.”
A Reuters conferiu que 6 fabricantes do medicamento na Índia e na Indonésia apresentam a dosagem do xarope fora do padrão.
As primeiras mortes de crianças por lesão renal aguda foram identificadas em julho de 2022 na Gâmbia, sendo logo após vistos casos na Indonésia e no Uzbequistão. Segundo a OMS, a causa da morte foram os xaropes para tosse vendidos sem receita, e com a presença de toxinas.
Este é o quarto alerta dado pela organização. Os outros três foram dados em 5 de outubro de 2022, 2 de novembro de 2022 e 11 de janeiro de 2023. Desta vez, a OMS pede que as fabricantes comprem a matéria-prima de vendedores qualificados e que testem os medicamentos, mantendo registrado o processo. “Os fabricantes de formas farmacêuticas líquidas, especialmente xaropes que contêm excipientes como propilenoglicol, polietilenoglicol, sorbitol e/ou glicerina/glicerol, devem testar a presença de contaminantes como etilenoglicol e dietilenoglicol antes de usá-los em medicamentos.”
Além disso, ela “solicita maior vigilância e diligência nas cadeias de suprimentos de países e regiões que provavelmente serão afetados por esses produtos”, e que “as autoridades reguladoras nacionais/autoridades de saúde são aconselhadas a notificar imediatamente se esses produtos abaixo do padrão forem descobertos.”
No alerta, a OMS deixa um recado aos leitores:
“Se você tiver esses produtos abaixo do padrão, NÃO os use . Se você, ou alguém que você conhece, os usou ou sofreu qualquer reação/evento adverso após o uso, é aconselhável procurar imediatamente orientação médica de um profissional de saúde qualificado e relatar o incidente à Autoridade Reguladora Nacional ou ao Centro Nacional de Farmacovigilância. Se você tiver qualquer informação sobre a fabricação ou fornecimento desses produtos, entre em contato com a OMS via rapidalert@who.int”.
Fonte: IG SAÚDE
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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