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Prefeito tenta lacrar com eleições escolares e é cancelado após não aceitar resultado das urnas

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Durante sua passagem pela Câmara dos Vereadores, o atual prefeito Rafael Freire (PSB), de Alpinópolis no sudoeste mineiro, defendeu que as escolas municipais deveriam escolher suas diretoras por votação da comunidade escolar, como comprovado no áudio compartilhado no final da reportagem.

Nesse sentido, no ano passado o departamento municipal de Educação organizou as eleições e convocou a comunidade escolar para votar e definir as futuras diretoras através de um processo “democrático“.  As eleições foram um sucesso, mais de 700 pessoas foram as urnas, porém o resultado parece não ter agradado muito o prefeito que nomeou duas candidatas derrotadas no processo eleitoral contrariando a escolha da comunidade. Embora há legalidade pela lei tríplice (criticado pelo prefeito no passado) ele usou ela a seu favor, talvez sem assessoria para alertar sobre a colheita dessa decisão.

“Deixei a minha casa, na zona rural, e votei na professora escolhida pelo meu filho de 8 anos. Quando fiquei sabendo da notícia contei para ele, ele saiu correndo e chorando, trancou-se no quarto. Joguei meu voto no lixo e até agora não sei dar uma explicação para o meu menino”. Disse uma mãe para a nossa reportagem!

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O repúdio a decisão do chefe do executivo circula entre os 1800 alunos da rede municipal e em diversos grupos de internet!
Fato é que nem toda publicação lacra!

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Diego Oliveira (PSD) cala a opinião pública e torra 500 milhões a mais que gestão anterior!

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Passos, cidade outrora promissora, agora se vê à deriva sob a gestão do prefeito Diego Oliveira. Em pouco mais de 42 meses no poder, Diego, do PSD (aquele partido do senador Rodrigo Pacheco, aliado de Lula), conseguiu a façanha de queimar meio bilhão de reais a mais que o seu antecessor, Renatinho Ourives – e tudo isso sem entregar uma obra que preste! Como se isso não fosse o suficiente, o prefeito ainda teve a brilhante ideia de pegar um empréstimo de R$ 70 milhões. Para quê? Pergunta para os vereadores que aprovaram a conta.

Além de todos os valores mencionados Diego Oliveira ainda torrou na sua gestão R$ 3,3 milhões em propaganda de rádio e Web TV. O que é mais importante? Consertar buracos ou brilhar nas telinhas? Fazer exames de saúde ou calar a opinião pública? Acho que já sabemos a resposta…

Entre 2021 e 2022, enquanto a cidade se esburacava e adoecia, Diego achou mais interessante investir em sua imagem. Foram R$ 2,5 milhões gastos em propaganda apenas neste período, enquanto apenas R$ 622 mil reais foram destinados à manutenção das ruas. Quer fazer as contas? O gasto em propaganda foi cinco vezes maior do que o destinado a tapar os buracos que afundam os carros dos cidadãos. Parece piada, mas não é!

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Milhões Que Poderiam Ter Salvado Vidas

Agora, vamos falar sério: os R$ 500 milhões que o prefeito torrou vieram de onde? Claro, do governo Bolsonaro, que injetou dinheiro em todas as prefeituras do país. Mas em Passos, esses recursos caíram nas mãos de um gestor que parece estar mais preocupado com o brilho da própria imagem do que com a população. Para se ter uma ideia, com esse dinheiro daria para comprar 2.000 ambulâncias ou realizar cerca de 25 mil cirurgias eletivas no SUS. Hoje, a fila para esses procedimentos continua crescendo, com mais de 50 mil pedidos aguardando – sem previsão de atendimento. Mas calma, Diego está na TV e no rádio, então tudo deve estar bem, né?

O produtor rural Cláudio Michillo desabafa: “Da porteira pra dentro, ninguém precisa do prefeito. Precisamos da porteira pra fora! Esse dinheiro todo de propaganda daria pra consertar a estrada mestre pelos próximos 10 anos. Mas o produtor rural não rende votos!”

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E a cereja no bolo? O Ministério Público está de olho nos contratos de publicidade feitos sem licitação. A prefeitura até tentou justificar, mas a desculpa não convenceu ninguém. Afinal, será que a propaganda era mesmo para informar a população ou apenas para promover o prefeito e calar quem ousa questionar? A pergunta que fica no ar: *cadê o dinheiro que estava aqui?*

Se tem uma coisa que a gente aprendeu, é que quando a política vira um circo, o palhaço somos todos nós. Fica o alerta: cuidado com o preço do espetáculo, porque a conta quem paga é você!

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