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As cartas de um bilionário inglês por trás das demissões no Google

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Google demitiu 12 mil funcionários
Unsplash/Kai Wenzel

Google demitiu 12 mil funcionários

A TCI Fund Management, empresa britânica de gestão de fundos e investidora da Alphabet, dona do Google, pediu que a gigante de tecnologia faça uma nova demissão em massa, dessa vez ainda maior. Na última semana, o Google anunciou o corte de 12 mil funcionários , cerca de 6% do total.

Em carta aberta enviada ao CEO do Google, Sundar Pichai, no dia das demissões, o fundador e gestor da TCI Fund Management, Christopher Hohn, pediu que os cortes continuem acontecendo.

“A decisão de cortar 12 mil empregos é um passo na direção certa, mas nem mesmo reverte o forte crescimento do quadro de funcionários de 2022. Em última análise, a gestão precisará ir além. Acredito que a administração deve ter como objetivo reduzir o quadro de funcionários para cerca de 150 mil, o que está alinhado com o número de funcionários da Alphabet no final de 2021. Isso exigiria uma redução total do quadro de funcionários da ordem de 20%”, escreveu Hohn.

Além de pedir por uma enorme demissão em massa de funcionários, o gestor da TCI Fund Management pediu, ainda, que o Google reduza o salário dos seus funcionários. “A competição por talentos na indústria de tecnologia caiu significativamente, permitindo que a Alphabet reduza significativamente a remuneração por funcionário”, pontuou.

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Carta anterior pedia cortes

Em novembro, Hohn já havia escrito outra carta a Pichai pedindo por demissões em massa e por reduções de salários. Na ocasião, o bilionário deixou clara sua posição enquanto acionista do Google.

“A TCI é um acionista significativa da Alphabet desde 2017. Atualmente, possuímos ações avaliadas em mais de US$ 6 bilhões, refletindo nossa forte convicção no futuro da Alphabet. Estamos escrevendo para expressar nossa opinião de que a base de custos da Alphabet é muito alta e que a administração precisa tomar medidas agressivas”, dizia a carta.

No texto, Hohn pedia que o Google reduzisse o número de funcionários, e citava outros cortes na indústria de tecnologia como exemplo, mencionando as demissões em massa da Meta, Amazon, Microsoft e Twitter.

Hohn também afirmou que os salários pagos pelo Google a seus funcionários são muito altos. “A Alphabet paga alguns dos salários mais altos do Vale do Silício. Uma análise da S&P Global ilustra que a remuneração média na Alphabet foi 67% maior do que na Microsoft e 153% maior do que nas 20 maiores empresas de tecnologia listadas nos EUA. Não há justificativa para essa enorme disparidade”, disse o bilionário.

No ano passado, quando a TCI Fund Management registrou alta nos lucros, Hohn pagou a si mesmo um salário recorde equivalente a US$ 690 milhões (cerca de R$ 3,5 bilhões) no ano, ou US$ 1,9 milhão (R$ 9,7 milhões) por dia.

Na carta de novembro, o bilionário inglês disse estar ansioso para que o Google anunciasse um “plano de ação claro com urgência” em relação às demandas da TCI Fund Management.

Na última semana, porém, quando Pichai anunciou as demissões do Google, ele não citou qualquer tipo de intervenção por parte de acionistas da Alphabet.

No anúncio, o CEO do Google citou apenas um “ciclo econômico difícil” como motivo das demissões. Ele mencionou, ainda, o crescimento no quadro de funcionários nos últimos anos. “Nos últimos dois anos, vimos períodos de crescimento dramático. Para acompanhar e alimentar esse crescimento, contratamos para uma realidade econômica diferente da que enfrentamos hoje”, escreveu Pichai.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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