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Tribunal de Contas

Assessor da presidência fala sobre Governança Pública para entidade nacional

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Marconi Braga em palestra durante Encontro Técnico - foto: Alda Clara - arquivo 2022

O assessor da presidência do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Marconi Braga, deu uma entrevista para a Rede de Governança Brasil, associação nacional composta por diversas entidades que trabalham em conjunto em prol da Governança, em que propõe viabilizar os mecanismos de práticas permanentes de governança pública por todas as esferas.
 
Na entrevista, Braga fala um pouco sobre o conceito de governança pública, os desafios de sua implementação na administração pública, atuação dos órgãos de controle no contexto pós-pandemia, capacitação de servidores públicos via Escola de Contas e avaliações de políticas públicas pelos tribunais de contas. Marconi explana sobre o projeto Receitas Municipais, um dos carros-chefes da gestão do presidente Mauri Torres, e fala sobre os principais desafios das gestões municipais para os próximos anos.
 
“Penso que os desafios principais ficarão, também, na esfera de competência das lideranças municipais. Estas deverão adotar estratégias e controles capazes de viabilizar os mecanismos de práticas permanentes de governança pública com base na transparência, participação da sociedade e boa gestão pública (eficiente, eficaz, econômica e efetiva), visando o alcance de resultados e de serviços públicos de qualidade, nos municípios brasileiros”, ponderou Marconi.
 
Confira a entrevista completa CLICANDO AQUI.
 
 
Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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