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Quinteto da Orquestra Jovem do TJMG vai se apresentar em Gramado (RS)

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Quinteto, familiar ao público do TJMG, vai se apresentar pela primeira vez em outro estado, num dos festivais de música mais importantes do Brasil (Crédito: Euler Junior/TJMG)

O Quinteto da Orquestra Jovem do TJMG estará no Gramado In Concert, a 9º edição do Festival Internacional da Música de Gramado (RS), que começa na próxima sexta-feira (3/2) e vai até 11 de fevereiro. O evento, um dos principais do país, oferece uma programação de concertos orquestrais, com solistas e músicos de câmara de renome, masterclasses com professores brasileiros e internacionais e oficinas para jovens artistas. Os instrumentistas mineiros também foram convidados a se apresentar durante o período.

A comitiva do Tribunal será formada pela coordenadora pedagógica do projeto social da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil, Luciene Villani, e pelos músicos João Pedro Mendes Valverde (violino); Priscila Fernandes Theodoro (violino); Breno da Cunha Cipriano (viola); Guilherme Augusto Gonçalves (cello); e Igor Aguilar de Araújo (contrabaixo).

Para o superintendente da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil, desembargador Wagner Wilson Ferreira, o feito é motivo de orgulho para todos os envolvidos. “O convite dos organizadores do Festival é uma oportunidade muito especial de crescimento, um estímulo para as trajetórias dos nossos integrantes. Eles estão num felicidade impressionante: vão viajar de avião, poderão tocar para turistas, participarão da orquestra sinfônica do festival num evento conhecido nacionalmente. Realmente, demos um passo extraordinário para demonstrar a grandeza do nosso projeto, que já proporcionou que vários alunos cheguem aos cursos superiores e/ou à profissionalização como músicos”, afirmou.  

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O desembargador Wagner Wilson, superintendente da Orquestra e do Coral, destacou o apoio da Presidência ao projeto (Crédito: Juarez Rodrigues/TJMG)

O desembargador Wagner Wilson ressaltou o incentivo e a valorização da Presidência do TJMG à iniciativa, nas pessoas do presidente, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, e dos juízes auxiliares Maria Lúcia Cabral Caruso e Thiago Colnago. “Os magistrados fizeram um trabalho hercúleo para vencer as barreiras burocráticas e viabilizar o custeio financeiro da instituição para a compra de passagens aéreas. E, desde o começo da gestão, contamos com o apoio incondicional do presidente José Arthur Filho. Ele é um entusiasta do projeto e sempre se prontificou a nos ajudar no que fosse necessário”, disse.

Qualidade técnica

De acordo com a maestrina Luciene Villani, o grau de exigência do projeto e a qualidade técnica do ensino explicam os resultados alcançados em relativamente pouco tempo. “As conquistas, entre elas a participação no festival, são frutos da dedicação intensa e do trabalho sério de professores, estudantes e da equipe. Temos muita satisfação de ver essa capacitação reconhecida e ficamos muito empolgados”, frisou.

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A coordenadora pedagógica disse que ambicionava, desde o começo, que o grupo ultrapassasse as fronteiras do Estado. “Tocar no Rio Grande do Sul é espetacular. Estamos ansiosos, ensaiando intensamente e caprichando no repertório, pois esses cinco levam consigo o nome da Orquestra Jovem. É a primeira chance dessa magnitude, e eles estão empenhados em fazer uma performance excelente. Lá eles vão conhecer músicos do mundo inteiro e esse intercâmbio é muito valioso. Eles poderão ver intérpretes de altíssima competência, tomar contato com mais pessoas e com a realidade de outros países, poderão tocar numa formação sinfônica pela primeira vez, vão entender na prática como funciona o meio musical”, ressaltou.

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Festival de Gramado reúne músicos de renome internacional para se apresentar e dar aulas (Crédito: Reprodução Internet)

Para a regente, é gratificante acompanhar o desenvolvimento dos jovens artistas. “Todos eles foram evoluindo. Alunos que nunca haviam visto um instrumento tornaram-se monitores e alguns já são instrutores. Ficamos muito orgulhosos, pois o objetivo é este: meu sonho é que no futuro esses meninos assumam o projeto, liderem essa iniciativa, isso para nós é fundamental. Muitos descobriram a música conosco e estão seguindo este caminho com sucesso”.

Desafio

Segundo a instrutora de cordas friccionadas Priscila Theodoro, há um misto de euforia, animação, expectativa e até certa apreensão com o desafio. “É um festival de prestígio, e o repertório é difícil. Nossa responsabilidade é enorme, pois somos embaixadores de todo o projeto social do Tribunal, um trabalho diário maravilhoso de muita gente e que vai muito além das apresentações, que são o lado mais conhecido do nosso trabalho”, afirmou.

A violinista conta que o grupo se surpreendeu positivamente, pois foi chamado para dar um concerto de uma hora e se apresentar em vários recitais itinerantes menores. “Pretendíamos participar como estudantes. Cada integrante passou pelo processo seletivo individualmente, enviando vídeos e currículos. Todos fomos escolhidos, e ainda recebemos a proposta de nos apresentarmos como quinteto no festival”, disse.

O repertório do concerto será formado por várias trilhas sonoras já executadas pela Orquestra Jovem ao longo de seus dez anos de existência, como as peças baseadas nos livros Harry Potter e Senhor dos Anéis, os filmes Piratas do Caribe, Indiana Jones, Star Wars, Cinema Paradiso, Perfume de Mulher e a série La Casa de Papel. Os ensaios do Quinteto vão de vento em popa, sob a condução da regente Luciene Villani. “Quisemos montar um programa representativo da nossa história, com arranjos novos e um nível diferente de exigência e de maturidade, pois várias dessas peças nós tocamos quando ainda éramos iniciantes”, ressaltou Priscila. Para os chamados pocket-shows – apresentações de até 20 minutos, que ocorrerão em hotéis de Gramado -, as peças ainda estão sendo pensadas.

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A musicista não esconde a ansiedade. “Será uma oportunidade rara. Além dos masterclasses com virtuoses, teremos aulas de música de câmara e de prática de orquestra. A experiência será inédita, pois estamos habituados a tocar numa orquestra de cordas, e desta vez vamos integrar, juntos, uma orquestra sinfônica, tendo a oportunidade de tocar com os naipes de percussão e sopros completos. Para nós que desejamos abraçar a carreira, significa um crescimento profissional importante”, disse.

A avaliação do grupo, de acordo com a instrutora, é que a façanha dá visibilidade ao projeto social do TJMG e abre um precedente importante para os aprendizes, um público prioritário. “O projeto é permanente, mas os participantes estão de passagem. Desejamos servir de inspiração aos mais novos e mostrar as possibilidades que eles têm. O quinteto se compõe de músicos que atuam como formadores, por serem monitores. Nosso desejo é compartilhar tudo o que tivermos aprendido e vivenciado em Gramado, incentivando os colegas menores a sonhar e a ocupar o nosso lugar um dia”, pontuou.   

A violinista considera preciosas as chances de mostrar sua arte para plateias e palcos diversos. “Conhecer outros lugares e culturas nos permite ampliar os horizontes, ganhar experiência e superar limitações. Em novembro de 2019, uma parte dos integrantes do projeto fez uma turnê a Ibiá, a convite do desembargador Afrânio Vilela. Foi uma iniciativa inovadora para a Orquestra e uma ótima oportunidade”, relembrou.

Orquestra Jovem e Coral Infantojuvenil

O Projeto de Formação da Orquestra Jovem e do Coral Infantojuvenil do TJMG beneficia crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, em especial, aqueles que vivem acolhidos em instituições. Os aprendizes têm aulas de iniciação musical, canto coral, prática de orquestra, percussão, flauta doce, saxofone, violino, viola, violoncelo e contrabaixo acústico. Os coralistas recebem, ainda, aulas de inglês. O objetivo é educar por meio de metodologias que promovam o desenvolvimento artístico e humano.

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Fonte: TJMG

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Justiça isenta autoescola por reprovação de aluna em prova de direção

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Aluna afirmou que autoescola falhou na preparação para o exame de direção (Crédito: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve sentença da Comarca de Ipatinga, no Vale do Aço, que isentou uma autoescola da responsabilidade de indenizar por danos morais uma mulher que não passou no exame de rua.

A mulher, que já era habilitada, queria adicionar uma nova categoria à CNH e firmou contrato com a autoescola para a prestação de 15 aulas de direção. Segundo ela, a empresa mudava horários de aula e instrutores sem aviso prévio. Além disso, pagou por duas aulas extras, que não foram dadas, e não recebeu esse dinheiro de volta.

Em setembro de 2022, a mulher se apresentou para o exame e não obteve êxito. Ela argumentou que a autoescola não a preparou de maneira adequada, impactando negativamente seu psicológico.

A empresa se defendeu sob o argumento de que remarcou as duas aulas extras, mas a aluna não teria comparecido. Ainda conforme a autoescola, as aulas não foram canceladas sem justo motivo nem teve atitudes que configurassem má prestação do serviço.

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A juíza da 3ª Vara Cível da Comarca de Ipatinga concedeu o ressarcimento de R$ 140, referente às duas aulas extras avulsas, mas negou o pedido de danos morais, o que gerou o recurso por parte da autora da ação.

O relator, desembargador Marcelo de Oliveira Milagres, manteve a sentença. O magistrado destacou que a autoescola não tem compromisso de assegurar o êxito no exame de direção. “A mera reprovação em prova prática de direção não enseja falha na prestação de serviços, visto que a requerida não possui obrigação de resultado”, afirmou.

A desembargadora Eveline Felix e o desembargador João Cancio votaram de acordo com o relator.

Fonte: Tribunal de Justiça de MG

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