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Partido PROS continua com desvio de dinheiro. Cadê a justiça?

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O PROS nasceu no final de 2013 com a apoio e influência do PT no TSE. Na eleição de 2014 deu apoio e tempo de Rádio e TV e de lá pra cá seguiu firme, mesmo sendo composto por parlamentares da direita o presidente da sigla Eurípedes Junior e Felipe Espírito Santo conduziram o partido de acordo com seus interesses.

Na campanha de 2014 Euripedes concorreu a Deputado Federal gastando cerca de 20 milhões. Esse dinheiro veio de caixa dois revelado no escândalo da JBS. Fez dobradinha com mais de 100 candidatos a Deputado Estadual, ficou como segundo suplente e nunca assumiu a cadeira. TSE multou em mais de meio milhão por não ter declarado o valor real no gasto da campanha, valor que nunca pagou.

O PROS nasceu com 23 Deputados Federais e só elegeu 11 em 2014. Dos 11 só o Deputado Federal Ronaldo Fonseca que se manteve no PROS até 2018. O PROS ficou com o quadro de apenas 1 Deputado Federal devido sua má gestão.

Em 2016 participou das Eleições Municipais elegendo 100 prefeitos. Inúmeros foram as denúncias de desvios, principalmente na Campanha do Dr. Davi na cidade do Eurípedes. Neste ano criou a gráfica de onde lavou muito dinheiro. Comprou papel e tinta na China. Com a gráfica comprada com recursos do Fundo Partidário e pessoal também pago com dinheiro do fundo o custo do serviço ficou irrisório, no entanto na prestação de contas junto ao TSE o material impresso teve preço do mercado gráfico.

Neste ano Euripedes montou uma autoescola, uma oficina de veículos para fazer serviços p frota do próprio partido, montou uma agência de viagens para vender passagens para o próprio partido, comprou diversos imóveis, fez dezenas de viagens internacionais e comprou um helicóptero para uso particular com recurso do fundo partidário. O Delegado Cristiomário de Planaltina GO na época fez uma denúncia/relatório pedindo a prisão de Euripedes e mais 10 comparsas. Euripedes conseguiu com que a denúncia fosse engavetada por autoridade da esfera federal no Goiás por se tratar de dinheiro federal desviado.

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Nas eleições de 2018 Euripedes foi mais criativo. Além dos serviços gráficos superfaturados lançou cartões de crédito para campanha. O cartão servia para pagar combustível e pessoal (cabo eleitoral). Todos candidatos nacionalmente receberam cartões, só que sem crédito.

Euripedes entregava o material gráfico superfaturado prometido em troca da assinatura do recibo eleitoral em branco que posteriormente o Adv. Braço direito Dr. Alex fazia a maquiagem da prestação de conta.

O candidato tinha o cartão creditado na última semana de campanha, como não era informado, não usava o valor que era resgatado por Euripedes. Um exemplo foi o candidato que fez campanha de bicicleta sem ajuda de nenhum cabo eleitoral e na prestação de conta dele apareceu mais de 500 mil gasto pelo mesmo através do cartão do PROS.

Dezenas de denúncias foram feitas Brasil a fora e nada PROSperou.

Nas eleições de 2020 mais um fracasso de 100 prefeitos o PROS elegeu só 50. Mesmo tendo o Fundo Eleitoral.

Mais denúncias e até um mandado de prisão foi expedido, mas por ser véspera das eleições não pode ser preso e mais uma vez foi parar na gaveta da Polícia Federal.

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Com a decisão da 8ª turma do TJDFT no dia 08/03/2022 finalmente Euripedes sai da presidência. Nesta ocasião sumiu com 11 veículos do partido, com helicóptero, retirou quase todo recurso das contas do partido e pasmem furtou a gráfica do partido no valor de 50 milhões desmontando e retirando em diversas carretas durante a madrugada.

Até hoje não se tem notícia onde foram parar um parque gráfico completo do partido. Sumiu com todos os documentos do partido, todos os computadores, móveis e Notas Fiscais. Destruiu a memória fiscal do partido e mais uma vez a Polícia Federal continuou investigando até hoje.

Em 2022 o TSE multou o PROS em 23 milhões por não ter as contas de 2015 aprovadas.

Nesta eleição de 2022 o PROS teve um candidato próprio à presidência Pablo Marçal. Como não estava apoiando o PT, do dia para noite Euripedes, com todo esse currículo, conseguiu uma liminar justamente do TSE para voltar a presidência e “administrar” 90 milhões do fundo eleitoral.

Como era esperado elegeu apenas 3 Deputados Federais. Um grande desastre sem citar nas centenas de denúncias de desvios praticados em todo o Brasil.

Inúmeras matérias foram publicadas, mas a gaveta da Polícia Federal ainda tem espaço para arquivar mais essas denúncias.

Fonte: TOP Famosos

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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