Brasil e Mundo
Governo Lula: como foram os primeiros 30 dias dos outros mandatos?


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa nesta quarta-feira (1) um mês do terceiro mandato como chefe do Executivo no Brasil. Nos primeiros dias do ano, ele teve que lidar com uma histórica i nvasão golpista na sede dos Três Poderes , se reuniu com todos os 27 governadores do Brasil e estreitou as relações internacionais com alguns países da América do Sul .
Para o cientista político e diretor executivo do Livres, Magno Karl, o janeiro de 2003 foi o mais difícil para o petista. Ele explica: “O primeiro mês mais difícil para o Lula foi o do primeiro mandato, principalmente porque havia uma desconfiança muito grande a respeito do que o PT faria naquele momento em que o Lula ainda não tinha o recurso de apontar para o passado, ele não tinha experiência”, diz o especialista ao IG .
No ano de 2003, quando assumiu pela primeira vez a Presidência da República, o petista levou o tema da fome ao Fórum de Davos, pediu uma investigação na Receita Federal do Rio por conta de desvios de dinheiro no governo de Anthony Garotinho e condenou a guerra dos Estados Unidos contra o Iraque.
2003

Na primeira quinzena de janeiro, Lula determinou que o então ministro da Fazenda, Antônio Palocci realizasse uma devassa na Receita Federal no Rio para investigar as acusações de desvio de dinheiro e lavagem de US$ 33 milhões envolvendo quatro fiscais de renda que atuavam no governo de Anthony Garotinho.
A quantia foi enviada ao banco suíço Union Bancaire Privé em 2002. Em janeiro de 2003, a Suíça bloqueou as contas que receberam o valor.
Na época, também havia uma tensão em relação entre Estados Unidos e Iraque após o ataque às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001. Os EUA instauraram uma “guerra contra o terror” apontando os governos que poderiam representar riscos à paz mundial. O presidente norte-americano George W. Bush e seu Conselho de Estado passaram a fazer uma campanha política pedindo a intervenção no Iraque, liderado pelo ditador Saddam Hussein.
“Vou dizer que o mundo não precisa de guerra”, disse Lula durante discurso no Fórum Econômico Mundial, que ocorre anualmente e se discute questões urgentes enfrentadas mundialmente.
Ainda durante o evento, Lula propôs a criação de um fundo internacional para combater a miséria e a fome no mundo, pautas que ele já citava em campanha no ano de 2002. Após o FEM, o Brasil recebeu ajuda econômica dos Estados Unidos e da Alemanha para auxiliar na diminuição da fome.
2007

Dois anos após o escândalo do Mensalão, esquema de corrupção que tinha como principal alvo o ministro da Casa Civil, José Dirceu, Lula assumiu o segundo mandato na Presidência da República.
O mensalão estourou em junho de 2005, quando o deputado Roberto Jefferson denunciou que o Partido dos Trabalhadores (PT) pagou uma mensalidade de 30 mil reais por mês a vários parlamentares para votar pela aprovação de projetos de interesse do partido na Câmara dos Deputados do Brasil. Os valores teriam sido retirados dos orçamentos de publicidade das empresas estatais, advindos de uma agência de publicidade de propriedade de Marcos Valério.
Em discurso de posse, o petista falou sobre o compromisso de combater a violência no Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2006, o Rio foi palco do pior ataque de bandidos até hoje. Foram 15 ações na madrugada do dia 28 de dezembro que deixaram 18 pessoas mortas e 32 feridas. Lula classificou o ato como “terrorismo” durante discurso.
Outra questão que marcou janeiro de 2007 foi a economia. Em busca do crescimento econômico, Lula defendeu, no Fórum Econômico Mundial, que os ricos precisavam destravar a rodada que liberaliza o comércio mundial. Em reunião com os 25 governadores da época, o presidente anunciou um pacote de medidas econômicas que previa R$ 503,9 bi até 2010. Assim como no FEM, o petista ressaltou que para o fortalecimento da economia, não era necessário “sacrificar a democracia”.
2023

Lula assume o terceiro mandato após uma apertada eleição com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) , que não conseguiu se reeleger no cargo.
Por conta da polarização do pleito, o petista inicia o terceiro governo em meio a protestos de apoiadores de Bolsonaro, que bloquearam rodovias pelo país e permaneceram semanas em frente a quartéis do Exército pedindo intervenção militar por não aceitarem o resultado das urnas.
Quando a situação pareceu normalizada, houve uma invasão golpista na sede dos Três Poderes no dia 8 de janeiro . Milhares de apoiadores do Bolsonaro, vestidos da camisa verde e amarela, depredaram a sede do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Planalto.
Em ato simbólico, um dia pós as invasões, Lula e os 27 governadores dos estados brasileiros caminharam até a sede do Supremo para verem a destruição na sede causada pelos atos golpistas.
Segundo o presidente, houve “conivência explícita da Polícia Federal” para que os atos ocorressem. A investigação sobre quem são os responsáveis ocorre no STF. Até o momento, mais de 940 pessoas foram presas, incluindo o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres .
Para o Magno Karl, este primeiro mês do terceiro mandato é o mais fácil.
“Na minha visão esse é o mais fácil. Se a gente pensa, por exemplo, na invasão dos prédios da Praça dos Três Poderes não é fácil, mas para o governo não é uma questão muito complicada porque claramente um bando de criminoso cometeu o ato. E aí não é uma coisa muito disputada, na verdade, existe um grupo atacando instituições do estado brasileiro e o governo acaba ficando numa posição até razoavelmente confortável no sentido de que estamos defendendo a legalidade”.
Dias depois, Lula viajou para a Argentina e Uruguai para estreitar as relações internacionais com os países vizinhos. Segundo ele, foi a “retomada de uma relação que nunca deveria ter sido truncada”.
Entre os mandatos de 2007 e 2023, o cientista político ressalta que “são dois tipos diferentes de políticas que a gente se acostumou a ver nos últimos anos. E acho que o Lula tem um pouco mais de experiência dessa vez para evitar as armadilhas de mandatos anteriores”, finaliza Karl.
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Fonte: IG Política


Brasil e Mundo
Onde se planta compromisso, colhe-se respeito: Rone e Deybson fazem história em Bom Jesus da Penha com visita inédita de governador

Dizem que quem é rei não perde a majestade. Mas se você deixa a vaidade falar mais alto e não ouve o povo, você perde o trono.”
Em Bom Jesus da Penha, a realeza é outra: é da humildade, da escuta, da boa semente. E no dia 24 de abril, um marco histórico germinou: pela primeira vez na história, um governador de Minas Gerais visitou o município. Romeu Zema (NOVO) não veio por acaso — veio porque aqui floresceu algo raro: uma gestão que cultiva a confiança e prepara o terreno para o futuro.
No solo fértil de Bom Jesus da Penha, nasceu uma liderança que não brotou de alianças antigas, nem de interesses envelhecidos. O prefeito, Rone Lima (União Brasil) é como árvore de raiz firme: produtor rural, empresário respeitado, homem de família, agora é também o jardineiro de um novo tempo.
Ele entendeu que a cidade precisava de cuidado — como um pai cuida do filho. E assim, com a mesma mão que planta, ele governa: com dedicação, responsabilidade e amor.
Ao seu lado, Deybson (MDB), vice-prefeito, é aquele que rega com sabedoria. Com mais de 30 anos de experiência na gestão pública, conhece cada canto da terra e tem o dom de ouvir. Sabe que para colher bons frutos, é preciso plantar com sensibilidade.
Deybson é esse parceiro técnico e humano que, com o tempo, se mostra essencial para o crescimento saudável dessa árvore chamada Bom Jesus da Penha.
Romeu Zema (NOVO) esteve na cidade para acompanhar de perto o andamento das obras do futuro anel rodoviário. A obra, viabilizada por meio de um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não tem ligação direta com emendas parlamentares. Ela representa o esforço técnico e a articulação administrativa da gestão local para garantir mais infraestrutura e desenvolvimento à região. Em praça pública, o governador plantou duas mudas de jaracatiá, ao lado do prefeito, autoridades e do querido Tião Terra — símbolo de compromisso com as futuras gerações. Porque plantar árvore é mais do que um ato simbólico: é dizer “estamos pensando no amanhã.
E como em todo bom cultivo, é preciso ter quem cuide das folhas, quem vigie os galhos e quem proteja a sombra.
Sabrina Ribeiro (União Brasil), vice-presidente da Câmara, é esse cuidado: atua com serenidade, principalmente na saúde da mulher, fazendo germinar políticas públicas com coragem e sem vaidade.
Já a presidente da Câmara, Francielle Fisioterapeuta (MDB), é como aquelas raízes que nem sempre estão visíveis, mas sustentam a árvore toda. Fisioterapeuta, filha de produtores rurais, Francielle luta para mudar o modelo de saúde da cidade — onde antes só se remediava, ela quer prevenir, educar, transformar.
Sua luta é clara: chega de esperar a doença chegar. Países como Japão e Suécia já entenderam que esporte, alimentação e nutrição saudável evitam filas no SUS. Aqui, enquanto muitos se contentam em fazer cirurgia e aparecer na foto, Francielle quer que o povo nem precise de cirurgia. Ela planta conhecimento, colhe qualidade de vida.
E mais: sua bandeira também finca-se firme na segurança pública e na valorização do produtor rural — a raiz mais profunda da nossa economia.
Também estiveram presentes o deputado estadual Rodrigo Lopes (União Brasil), aliado do município, e Alex Cavalcante Gonçalves, assessor do deputado federal Maurício do Vôlei (PL), reforçando que essa gestão já ecoa além dos limites do município, além de outros parlamentares do estado. A política de Bom Jesus da Penha floresce diferente. Por lá, a colheita é resultado do cuidado com a raiz, do preparo do solo, da poda certa na hora certa.
Foto – Sabrina Ribeiro – Romeu Zema – Rone Lima e Deybson
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