TECNOLOGIA
YouTube começa a monetizar vídeos do Shorts nesta quarta; veja regras
A partir desta quarta-feira (1º), o YouTube vai começar a monetizar os vídeos curtos publicados no Shorts. O valor arrecadado com os anúncios exibidos entre um vídeo e outro serão distribuídos entre os produtores de conteúdo.
Diferentemente dos vídeos padrão do YouTube, os Shorts passam a ter uma forma específica de monetização, já que as propagandas não aparecem no meio dos clipes, mas sim entre um e outro.
Diante disso, todo o montante arrecadado com propaganda é dividido entre os criadores dos vídeos de acordo com a quantidade de visualizações que cada um teve. O dinheiro arrecadado com anúncios também é usado para pagar o licenciamento de músicas e para gerar lucro ao YouTube. Confira um exemplo disponibilizado pela empresa:
“Como você gera receita, digamos que envie um Short que use uma faixa de música. Entenda como calcular o ganho do Short no país A neste mês.
- O país A tem um total de 100 milhões de visualizações de Shorts e todas elas foram enviadas por criadores de conteúdo que geram receita.
- Um total de US$ 100.000 foi arrecadado de anúncios exibidos entre os Shorts no Feed dos Shorts.
- Desses Shorts, 20% usam uma faixa de música. Por isso, o Fundo para criadores é de US$ 90.000 e US$ 10.000 são usados para cobrir os custos de licenciamento de músicas.
- Seu Short é visualizado 1 milhão de vezes, portanto, você recebe 1% do Fundo para criadores, ou seja, US$ 900. O uso de uma faixa de música não afeta sua alocação do Fundo para criadores.
- A participação na receita de 45% é, então, aplicada à sua alocação e você ganha US$ 405 pelas visualizações dos Shorts no país A”.
O YouTube também tem regras para definir quais conteúdos podem gerar receita. Shorts não originais, por exemplo, não podem ser monetizados. Se enquadram nesta categoria vídeos não editados de filmes ou programas de TV, reenvio de conteúdo de outros criadores do YouTube ou de outra plataforma, ou compilações sem conteúdo original adicionado.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia