Saúde
Alimentação rica em potássio ajuda a reduzir a pressão alta
A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que atinge 35% da população brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde. Logo, é preciso cuidados com a alimentação, pois o sal em excesso pode contribuir com o aumento da pressão arterial.
“É bem conhecido que o alto consumo de sal está associado à pressão arterial elevada e a um risco aumentado de ataques cardíacos e derrames. Além disso, a pressão alta é a primeira principal causa de insuficiência renal”, explica a médica nefrologista Dra. Caroline Reigada, especialista em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Potássio contra a pressão alta
Alguns alimentos , no entanto, funcionam como uma proteção, pois determinadas substâncias são benéficas ao organismo e auxiliam no controle da pressão . O potássio, presente na banana, no abacate, no salmão, entre outros, é um exemplo disso, conforme mostrou um estudo publicado no European Heart Journal, periódico da Sociedade Europeia de Cardiologia, em julho de 2022.
“O potássio ajuda o corpo a excretar mais sódio na urina. O estudo mostrou que o potássio dietético foi associado aos maiores ganhos de saúde em mulheres. Vale lembrar que o aumento da ingestão de potássio tem sido relacionado também à prevenção de outros riscos cardiovasculares”, acrescenta a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Diferenças em homens e mulheres
O estudo publicado no European Heart Journal incluiu 24.963 participantes (11.267 homens e 13.696 mulheres) do estudo EPIC-Norfolk, que recrutou pessoas de 40 a 79 anos de clínica geral em Norfolk, Reino Unido, entre 1993 e 1997. A idade média foi de 59 anos para homens e 58 anos para mulheres. Os pesquisadores analisaram a associação entre a ingestão de potássio e a pressão arterial após o ajuste para idade, sexo e ingestão de sódio.
“Os resultados sugerem que o potássio ajuda a preservar a saúde do coração, mas que as mulheres se beneficiam mais do que os homens. A relação entre potássio e eventos cardiovasculares foi a mesma, independentemente da ingestão de sal, sugerindo que o potássio tem outras formas de proteger o coração, além de aumentar a excreção de sódio”, explica a Dra. Caroline Reigada.
Alimentos fontes de potássio
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os adultos consumam pelo menos 3,5 gramas de potássio por dia. “ Alimentos ricos em potássio incluem vegetais, frutas, nozes, feijões, laticínios e peixes”, afirma a Dra. Marcella Garcez.
Esse tipo de mineral está presente em alimentos como banana (cada 100g tem 358mg), abacate (485mg), salmão (628mg), batata (535mg), leite (154mg), espinafre (558mg), chocolate meio amargo (830mg), pistache (1.025mg), castanha-do-pará (659mg) e cogumelos (318mg).
Outros benefícios do potássio
Segundo a Dra. Caroline Reigada, o consumo de potássio também ajuda a prevenir pedras nos rins . “O cálcio anormalmente elevado na urina (hipercalciúria) aumenta o risco de desenvolver pedras nos rins. Assim, para reduzir a excreção de cálcio na urina, o consumo elevado de potássio reduz adicionalmente o risco de formação de pedra nos rins”, afirma.
Opte por alimentos mais saudáve is
As médicas enfatizam que as descobertas indicam que uma dieta saudável para o coração vai além de limitar o sal para aumentar o teor de potássio. “As empresas de alimentos podem ajudar trocando o sal padrão à base de sódio por uma alternativa de sal de potássio em alimentos processados. Além disso, todos devemos priorizar alimentos frescos e não processados, pois são ricos em potássio e pobres em sal”, recomenda a Dra. Marcella Garcez.
Fonte: IG SAÚDE
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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