Pesquisar
Close this search box.

Saúde

Alimentos funcionais: entenda o que são e conheça os benefícios

Publicados

em

Alimentos funcionais: entenda o que são e conheça os benefícios
Redação EdiCase

Alimentos funcionais: entenda o que são e conheça os benefícios

Os alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos benéficos no organismo, auxiliando na manutenção da saúde. Todos os alimentos têm propriedades nutricionais, mas alguns possuem elementos com funções particulares e são classificados como funcionais. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define alimento funcional aquele alimento ou ingrediente com propriedades funcionais e/ou de saúde. Além disso, além de funções nutricionais básicas, quando se tratar de nutriente, ele deve produzir efeitos metabólicos, fisiológicos e benéficos à saúde, bem como ser seguro para consumo sem supervisão médica. “Quando consumido na dieta habitual, porém, a eficácia e a segurança desses alimentos devem ser asseguradas através de estudos científicos”, alerta a nutricionista Gabriela Marcelino. 

Alimentação para a prevenção de doenças 

Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e, ao mesmo tempo, o crescente aparecimento de doenças crônicas, o papel da alimentação equilibrada na manutenção da saúde tem despertado interesse pela comunidade científica, a qual tem produzido inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de certos alimentos na prevenção de doenças. 

Leia Também:  Conheça o caminho possível de cada seleção nos mata-matas da Copa do Mundo

“O termo ‘alimentos funcionais’ foi primeiramente introduzido no Japão, em meados dos anos 1980. Após um longo período de trabalho, em 1991, a categoria foi regulamentada, recebendo a denominação de Foods for Specified Health Use (FOSHU); a tradução da expressão para o português é Alimentos Funcionais ou Nutracêuticos”, conta Gabriela Marcelino. 

Papel contra doenças

Segundo a nutricionista, vários países já têm uma legislação específica e, no Brasil, as regras foram instituídas a partir de 1999, pelo Ministério da Saúde, por meio de resoluções específicas. “Os alimentos funcionais têm sido muito estudados, pois, apesar de não curarem doenças, apresentam componentes ativos que podem ser capazes de prevenir ou reduzir o risco de algumas delas. Entre as doenças mais investigadas, estão as cardiovasculares , o câncer, a hipertensão, o diabetes, as doenças inflamatórias intestinais, certas doenças reumáticas, entre outras”, acrescenta Gabriela Marcelino.  

Tipos de alimentos funcionais 

A recomendação para uma alimentação saudável é o consumo frequente de verduras, legumes, frutas, cereais e grãos integrais, principalmente a soja e os peixes ricos em ômega 3, como atum, sardinha, salmão e truta. “Alimentos funcionais podem apresentar resultados positivos quando fazem parte de uma alimentação equilibrada e balanceada”, aponta Gabriela Marcelino. 

Leia Também:  Entenda se Bolsonaro pode ser extraditado dos EUA

Fonte: IG SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

Publicados

em

A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

Leia Também:  Conheça a “rota do café”, turismo por fazendas, restaurantes e cafeterias de Minas Gerais

O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

Leia Também:  Após críticas, China defende forma de condução da pandemia no país

Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA