TECNOLOGIA
Após sucesso dos esportes, ao vivo da TV paga vai parar nos streamings
Uma das grandes tendências do mercado de streamings em 2022 foi o estabelecimento das transmissões esportivas. Enquanto serviços como HBO Max e Star+ reforçaram a sua presença na área, outras plataformas decidiram aderir a esse tipo de conteúdo, gerando mais competitividade para o mercado.
Porém, nem só de esportes se faz uma boa programação ao vivo.
Com a boa recepção que esses conteúdos tiveram no online – como, por exemplo, o que aconteceu com o streamer Casimiro, que teve a live mais vista da história do YouTube durante sua transmissão da Copa do Mundo via FIFA+ – as plataformas entenderam que era possível apostar em outros conteúdos para esse mercado.
Ainda em fevereiro do ano passado, o Disney+ decidiu, pela primeira vez, se arriscar no segmento, e reproduziu ao vivo o anúncio das indicações do Oscar 2022. A veiculação foi apenas para os EUA, mas parece ter dado bons resultados, já que o serviço decidiu repetir a experiência, alçando voos mais altos.
Para isso, em novembro, foi a vez de transmitir ao vivo o show de despedida de Elton John nos EUA, realizado no Dodger Stadium, em Los Angeles. O concerto ficou disponível posteriormente no catálogo da plataforma, mas teve suas quase três horas de duração mostradas em tempo real em todos os mercados em que o Disney+ opera.
Dos stand-ups às premiações: o que vem por aí
Embora importantes, essas transmissões foram apenas um prólogo do que realmente estava por vir.
Para 2023, uma série de conteúdos ao vivo foram anunciadas por plataformas de streaming. A começar pela Netflix, que surpreendeu a muitos ao também decidir investir nesse tipo de conteúdo.
Conhecida por ser uma das pioneiras na indústria, a empresa sempre pareceu bastante relutante com as transmissões ao vivo, não aderindo nem mesmo às veiculações esportivas que se tornaram tão populares.
Tendo em vista, porém, que ficar parado em um mercado tão competitivo não é das melhores opções, em 2023 isso mudou. A plataforma anunciou a primeira transmissão ao vivo da sua história, que será realizada no próximo dia 4 de março.
O evento em questão se trata do stand-up “Chris Rock: Selective Outrage”, segundo especial que o comediante Chris Rock faz para o serviço. O show será veiculado em escala global, diretamente de Baltimore, em Maryland, nos Estados Unidos, e tem tudo para servir como um divisor de águas para os próximos passos da companhia.
Também para 2023, a Netflix já anunciou uma parceria com o Screen Actors Guild Awards, premiação conhecida como SAG Awards. Neste ano, o evento será transmitido ao vivo no canal de YouTube da plataforma. Mas, a partir de 2024, ele será veiculado diretamente no streaming da empresa, chegando para todos os países em que a Netflix opera.
Transmissões abocanham conteúdos até mesmo da TV
A novidade, além de mostrar que a Netflix veio decidida a embarcar nesse segmento, evidencia como as plataformas, para além de programas especiais, também estão de olho em conteúdos que eram tradicionalmente veiculados pela TV.
No caso do SAG Awards, a premiação estava há 25 anos na TNT e, após a emissora não renovar seu contrato com o evento, foi abocanhada pela gigante de streaming.
Outro exemplo desse mesmo tipo de mudança foi o que aconteceu com a HBO Max e o Critics Choice Awards. Embora ainda seja transmitido pela TNT, o evento agora também é veiculado ao vivo pelo serviço. Uma novidade que já deu seu pontapé inicial na 28ª edição, ocorrida no último dia 15 de janeiro.
Nova frente ajuda na migração do público
É notório que, ao lado das transmissões de eventos esportivos, que só continuam a crescer, os programas ao vivo vêm provando ser a nova grande aposta dos streamings.
Em um mercado tão competitivo, em que títulos vão e vem, esse tipo de conteúdo especial tem se provado ser um diferencial para as plataformas. Além de alcançar um público sedento por eventos que não encontram espaço nas mídias tradicionais, em alguns casos, os streamings também tem conseguido “roubar” títulos da TV fechada, nem sempre acessíveis para muitos usuários.
Esse movimento, inclusive, colabora para uma migração que já vem acontecendo nos últimos anos e que diz respeito a ida do público da TV por assinatura para as plataformas on demand.
Segundo dados da Anatel, desde 2015 a TV paga vem perdendo quase 1 milhão de clientes por ano. Uma mudança que se justifica, principalmente, devido ao crescimento do streaming e da pirataria.
Os motivos para isso são inúmeros, a começar pelo preço da TV fechada, quase sempre muito mais caro.
Além dele, há ainda a burocracia despendida para a instalação desse sistema, que depende que um técnico vá até sua casa; a necessidade de um equipamento separado para a instalação; o conteúdo que nem sempre fica gravado, e, claro, a programação linear, que obriga o usuário a se adaptar ao serviço – e não o contrário.
No caso de plataformas como Netflix, HBO Max e Disney+, agora há ainda a vantagem dos conteúdos ao vivo, que tornam esse tipo de serviço ainda mais atrativo.
Embora o conteúdo on demand tenha crescido muito nos últimos anos, graças a praticidade que oferece aos usuários, programas ao vivo ainda têm bastante apelo junto ao público. Um diferencial que se deve, em grande parte, por vivermos em tempos nos quais as redes sociais nos impelem a querer participar de discussões em tempo real.
Diante de tudo isso, é inegável que essa novidade abre inúmeras possibilidades para as plataformas e, sem dúvida, representa uma nova fase na guerra dos streamings.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia
-
ALPINÓPOLIS E REGIÃO2 dias atrás
JÚRI POPULAR ABSOLVE RÉU QUE TENTOU MATAR EX-ESPOSA COM 5 FACADAS
-
Minas Gerais3 dias atrás
Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!
-
ARTIGOS37 minutos atrás
A licença-paternidade e o desafio de não elevar ainda mais o Custo Brasil
-
ENTRETENIMENTO23 segundos atrás
Descobrindo Ouro Preto: História, Cultura, Gastronomia e Cautela