Tribunal de Contas
MPC abre edital para publicação de artigos científicos na revista ‘Controle em Foco’
O Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais (MPC-MG) abriu um edital para que os interessados em publicar artigos científicos na quinta edição da revista “Controle em Foco” mandem seus textos até o dia 22 de março deste ano.
A revista, com previsão de ser divulgada no final do primeiro semestre, tem como objetivo a produção e divulgação de conhecimento relacionado ao controle da administração pública, onde se insere as seguintes áreas: Direito Público, Filosofia do Direito, Teoria Geral do Direito, Ciência Política, Sociologia Jurídica, Administração Pública, Contabilidade Pública e Ciências Econômicas.
Os artigos, juntamente com a autorização para publicação digitalizada, deverão ser enviados exclusivamente via correio eletrônico para o endereço: revistampc@mpc.mg.gov.br.
As orientações e autorização para publicação dos artigos encontram-se no site institucional do MPC/MG: http://www.mpc.mg.gov.br/revista/
Confira a íntegra do edital aqui.
Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação
Fonte: TCE MG
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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