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Al Hilal elimina o Flamengo e vai à final do Mundial de Clubes

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O Al Hilal conseguiu sua revanche. Três anos depois, num reencontro com o Flamengo, o time da Arábia Saudita venceu com autoridade, por 3 a 2, pela Copa do Mundo de Clubes da FIFA, em Tânger, no Marrocos, e garantiu pela primeira vez na história de seu país a vaga na final do torneio.

Relembrando: na edição de 2019 do Mundial, o Fla havia vencido o time saudita de virada, também pelas semis, por 3 a 1 — a equipe então seria derrotada pelo Liverpool por 1 a 0, em jogo definido só na prorrogação. Dessa vez, porém, depois de buscar o empate, o time carioca não conseguiu completar sua reação.

Astro da seleção da Arábia Saudita, Salem Aldawsari marcou os dois primeiros gols da equipe do Oriente Médio, de pênalti. Ambas as faltas foram sofridas pelo argentino Luciano Vietto, que depois completaria a contagem com um belo gol no segundo tempo. Pedro fez os dois do Flamengo.

O Al Hilal agora espera o vencedor do confronto entre Real Madrid e Al Ahly nesta quarta-feira, em Rabat, às 16h de Brasília (20h no horário local). O jogo será transmitido ao vivo e de graça no FIFA+ no Brasil e em mais de 50 territórios. Se a sua região é elegível, clique aqui e assista. A partida também será concomitante em tempo real na Central de Jogos do FIFA+ .

Aldawsari abriu o placar em cobrança de pênalti perfeita no canto direito de Santos. O lance foi originado por falta do lateral Matheuzinho sobre Vietto, que fez grande partida, combinando deslocamentos ofensivos inteligentes com empenho na recomposição de meio-campo.

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Depois do início tenso de jogo, com dois cartões amarelos também distribuídos, o Flamengo colocou a bola no chão, controlou a posse — com mais que o dobro do rival no primeiro tempo — e se articulou. E aí, 16 minutos depois, saiu o gol de empate, após troca de passes à frente da área do Al Hilal, Matheuzinho encontrou Pedro solto na área. O centroavante do Flamengo acertou uma chapada potente, um chute cruzado, inesperado e sem chances.

O Flamengo mandou no jogo depois do empate, mas não era tão incisivo, embora finalizasse mais. O problema é que, numa esporádica subida ao ataque, o Al Hilal marcou o segundo, novamente em pênalti sofrido por Vietto e cobrado por Aldawsari. Dessa vez o argentino recebeu totalmente cercado na área, mas acabou derrubado. Com o auxílio do VAR, o árbitro Istvan Kovacs antou falta marcada por Gerson, que também levou o segundo cartão amarelo e foi expulso.

Na volta do intervalo, o time saudita estava de peito estufado, bastante confiante, enquanto o Flamengo fazia os cálculos para compensar o déficit no placar e também na contagem de jogadores em campo. O resultado dessa aceitação foi um jogo mais favorável ao asiático, que passou a levar perigo no contra-ataque, até encontrar um terceiro gol, numa bela finalização de Vietto.

O Flamengo ainda teve garra para fazer o segundo gol no primeiro minuto de acréscimo, novamente com o faro de artilheiro de Pedro.

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Momento-chave

Um gol tão cedo para abrir o placar muda todo o plano tático do jogo. Ao sair na frente, o Al Hilal viu seu adversário ficar tenso em campo e acumular cartões. O clube saudita também entendeu logo ali que poderia chegar à área flamenguista com seus atacantes perigosos em posição ameaçada. O Flamengo encontrou o empate, mas o experimentou o tempo asiático não esmoreceu taticamente, confiante no seu poder ofensivo, com vários jogadores talentosos, experientes, de diferentes nacionalidades.


Em números

– Essa é a quarta vez que um time brasileiro é eliminado na semifinal do Mundial de Clubes em 11 partidas. Antes, Internacional, em 2010, Atlético Mineiro, em 2013, e Palmeiras, em 2020, haviam sido derrotados na semi.

– Já o Al Hilal passou pela primeira vez à decisão, depois de duas derrotas nas semis. Apenas duas asiáticas chegaram à decisão antes: a disputar a decisão: o Kashima Antlers, do Japão, em 2016, e o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, em 2018.

– Quatro dos últimos cinco gols do Al Hilal pelo Mundial de Clubes foram de pênalti. Antes de Aldawsari fazer duas vezes hoje, o time saudita já havia comemorado com Mohammed Kanno no triunfo sobre o Wydad, pelas quartas de final no Marrocos. E, no ano passado, Carrillo já havia anotado sua cobrança contra o Al Jazira.

Fonte: Agência Esporte

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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