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Veja como jantar tarde provoca ganho de peso

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Veja como jantar tarde provoca ganho de peso
Redação EdiCase

Veja como jantar tarde provoca ganho de peso

Jantar tarde pode ter algumas desvantagens para a saúde. Comer muito perto da hora de dormir, por exemplo, pode afetar o metabolismo ao longo da noite e prejudicar o sono. Além disso, a ingestão de alimentos com alto teor de gordura, açúcares e sal podem levar ao aumento de peso e outras complicações de saúde.

Ganho de peso

Provavelmente, você já ouviu falar que “comer tarde engorda”, certo? O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo explica que isso é verdade. Quanto mais tarde e mais próximo do horário de dormir você se alimenta, maiores são as chances de ganhar peso e reter gordura, independentemente de como foi a sua alimentação durante o dia.

Por que acontece o ganho de peso?

O ganho de peso não está relacionado exclusivamente à quantidade e ao tipo de alimento que é consumido . Não basta pensar no que você come para manter um peso saudável. Quando você come – a hora do dia – também é importante, de acordo com um estudo feito pela Universidade Harvard e publicado na revista científica Cell Metabolism.

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“Quando você se alimenta muito próximo do horário de dormir, o seu sono e o trabalho do seu organismo para reparar hormônios, enzimas e o que iria ajudar em toda essa produção, acaba focando na digestão daquele alimento”, explica o nutrólogo.

Prejuízos de comer tarde

Segundo o médico, esse tipo de hábito prejudica o organismo de diversas maneiras. “Ao invés de dormir e descansar, o seu corpo fica concentrado em processar a comida ingerida, o que irá causar os problemas com o aumento de peso e, até mesmo, doenças crônicas, como a diabetes . Além disso, a digestão dificulta a respiração e pode causar desconforto abdominal”, esclarece o Dr. Ronan Araujo.

Além disso, já é comprovado cientificamente que a alimentação tardia causa diminuição do gasto energético, aumento da fome e causa mudanças no tecido adiposo (gordura) que, combinadas, podem aumentar o risco de obesidade.

Qual é o melhor horário para jantar?

De acordo com o Dr. Ronan Araujo, é indicado tentar comer o mais cedo possível, no mínimo, três a quatro horas antes de dormir. “Isso irá ajudar muito, inclusive no seu processo de emagrecimento. Também irá permitir que o corpo digere melhor os alimentos e evite que eles sejam armazenados como gordura. Além disso, isso também pode ajudar a diminuir a ansiedade por comida à noite”, afirma o nutrólogo, que acrescenta: “Ocasionalmente, a alimentação tardia não irá te fazer mal; porém, tente não fazer disso um hábito.”

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Por Gabriela Dallo

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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