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TJMG e CNJ testam sistema para identificação de presos em custódia

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Equipamentos adquiridos pelo CNJ coletam em alta definição e detalhadamente os parâmetros necessários para a identificação civil ( Crédito : Euler Junior/TJMG )

Equipes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Central de Recepção de Flagrantes (Ceflag), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), realizaram nesta quinta-feira (9/2), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, a fase de testes do Projeto de Funcionamento do Fluxo de Identificação Civil. Criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o projeto tem como objetivo garantir a emissão de documentação civil para a população prisional por meio da certificação do cadastro por identificação biométrica. 

Além do CNJ, participam da iniciativa a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O lançamento da Ação de Identificação Civil e Emissão de Documentos para Pessoas Privadas de Liberdade no Estado de Minas Gerais será realizada nesta sexta-feira (10/2) no auditório do Tribunal Pleno do TJMG.

As ações para implantação do sistema em Minas Gerais se iniciaram na segunda-feira (6/2), com a reunião técnica conduzida pelo supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Socioeducativas (GMF) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Júlio Cezar Guttierrez.

Na manhã desta quinta-feira (9/2), durante a realização das audiências de custódia, foi colhido do público alvo do projeto – presos em flagrante que tiveram a prisão convertida em preventiva – os dados de biometria, como digitais e registro facial, além da assinatura digital. Aqueles que ainda não tinham dados biométricos registrados foram cadastrados.

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O juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Thiago Colnago Cabral, destacou a importância da medida. “Toda pessoa detida será identificada com dados biométricos, que passarão a compor a identidade civil desse cidadão no banco de dados do TSE. Os dados civis e a biometria estarão vinculados. Com essa medida, avançamos muito na salvaguarda dos direitos fundamentais”, disse.

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O juiz auxiliar da Presidência do TJMG, Thiago Colnago (2º da direita para a esquerda) com magistrados e equipe que participou dos testes ( Crédito : Euler Junior/TJMG )

Segundo o coordenador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Alexander Cambraia Nascimento Vaz, cerca de 45% dos apenados cadastrados no Sistema Eletrônico de Execução Unificado – Seeu não têm seus dados de identificação biográfica e biomédica corretamente registrados, o que dificulta o acesso deles ao exercício da cidadania e de reinserção social.

Ele frisou que, mesmo nas penitenciárias, oportunidades como cursos de formação e educacionais têm a inscrição condicionada à identificação civil. Também citou a dificuldade dos egressos do sistema em exercer o direito de ir e vir quando não portam os documentos, além de não conseguirem ter acesso a atendimento de saúde e demais serviços de promoção da cidadania.

O fluxo de identificação civil com coleta dos dados biométricos garante a fidedignidade e a segurança da identificação, para emissão de documentos e pode contribuir para emissões em duplicidade ou fraudulentas. Ele citou, como exemplo, um indivíduo registrado no Seeu que apresenta mais de 70 dados biográficos divergentes, o que não ocorreria se ele estivesse identificado com os parâmetros biométricos.

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Foram instalados na Ceflag três kits biométricos, dos 608  recebidos pelo TJMG, compostos principalmente por um leitor de digitais, câmera e pad eletrônico para coleta de assinaturas. Ao todo o CNJ adquiriu 5400 kits, que serão distribuídos em todo o país, com tecnologia sugerida pelo TSE e Polícia Federal. O equipamento tem qualidade de captura e registo de imagens em alta definição, como parâmetros similares aos utilizados pelo Federal Bureau of investigation – FBI/USA.

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A juíza Juliana Pagano (ao fundo, de preto), a promotora de Justiça Michelle Magalhães (esq.) e a defensora pública Ana Toledo (dir.) destacaram a possibilidade de promoção da cidadania ( Crédito : Euler Junior/TJMG )

A juíza da Ceflag Juliana Miranda Pagano elogiou a contribuição que o sistema de fluxo de identificação trará para os presos que são detidos e não têm a identidade civil cadastrada, destacando a garantia de correta identificação civil e a possibilidade de emissão de documentos dos presos.

Há 11 anos como defensora pública, Ana Luisa Toledo Alves observou que é comum para o público atendido pela Defensoria Pública a falta de documentação. Ela acredita que o fluxo de identificação civil possa auxiliar na solução do problema.

A promotora de justiça Michelle Magalhães, que atuou nas audiências realizadas nesta quinta-feira, destacou a importância da ferramenta para a promoção da cidadania e também da Justiça, sobretudo naqueles casos em que o preso não apresenta a identificação civil.

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Fonte: TJMG

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Carlos Henrique Romanelli, “Carlinhos do Ney”, é eleito vereador em Itamonte com o compromisso de seguir o legado do pai, Ney Romanelli

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Carlos Henrique Romanelli, conhecido carinhosamente como “Carlinhos do Ney”, 56 anos, casado e pai de três filhos, agora faz parte da Câmara Municipal de Itamonte. Eleito pelo PL (Partido Liberal), Carlinhos assume seu lugar como vereador com um grande compromisso: continuar o legado do pai, o inesquecível Ney Romanelli, ex-prefeito de Itamonte por três mandatos e símbolo de trabalho e dedicação à cidade.

Ney Romanelli, falecido recentemente, deixou sua marca através de grandes obras e transformações em Itamonte. Com um coração generoso, o ex-prefeito conquistou o carinho e a admiração do povo, sendo lembrado como alguém que sempre esteve presente nas dificuldades dos cidadãos. “Meu pai foi um grande líder, um exemplo de humildade e amor pela cidade”, afirma Carlinhos, com a emoção de quem foi influenciado profundamente pela trajetória do pai.

O legado de Ney Romanelli é visível nas estruturas que transformaram a cidade, e seu nome permanece na memória dos moradores como sinônimo de uma administração que cuidava de cada detalhe da cidade com zelo e comprometimento. “Quero dar continuidade a esse trabalho, resgatar a simplicidade e o contato próximo com o povo, que meu pai sempre teve”, declara Carlinhos do Ney, evidenciando que sua gestão será marcada pelo mesmo carinho e dedicação, bem como pelo trabalho sério e humanizado que pautou a política de seu pai.

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Com a sua eleição, Carlinhos do Ney chega à Câmara Municipal como a voz do povo, com um olhar atento aos problemas diários que afetam a comunidade. Ele leva consigo o exemplo de liderança do pai, mantendo a humildade e o carinho no trato com cada cidadão de Itamonte, sempre buscando soluções para o bem-estar da população.

A cidade aguarda com expectativa os próximos passos de Carlinhos como vereador, já reconhecendo nele a vontade de fazer a diferença, mantendo a essência de quem cresceu ao lado de um homem que dedicou sua vida à sua terra e ao seu povo. Carlinhos do Ney já se mostra como um político de proximidade, que não perdeu a conexão com as raízes e que promete caminhar, com dedicação e respeito, pelos mesmos trilhos que seu pai seguiu, com muito trabalho e amor por Itamonte.

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