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Twitter: Elon Musk demite segundo maior engenheiro por ‘motivo torpe’

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Elon Musk demite o segundo maior engenheiro do Twitter por “motivo torpe”
Felipe Freitas

Elon Musk demite o segundo maior engenheiro do Twitter por “motivo torpe”

chefão do Twitter demitiu um de seus principais engenheiros na terça-feira (7). O motivo não foi falar mal do patrão ou se negar a realizar alguma loucura. O funcionário foi mandado para a rua após explicar para Musk que seus tweets não estavam “bombando” porque ele perdeu popularidade.

A notícia foi divulgada pelo Plataformer, newsletter de autoria de Casey Newton, jornalista especializado em big techs e com histórico confiável de informações internas dessas empresas. Para proteger a segurança do engenheiro, o Plataformer manteve seu nome em anonimato. A demissão do engenheiro número dois do Twitter aconteceu após uma reunião convocada por Elon Musk.

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Musk perdeu popularidade e não aceitou a constatação O chefão do Twitter queria saber por qual razão o alcance de seus tweets estavam caindo. O segundo principal engenheiro da empresa trouxe a resposta com o Google Trends: a popularidade de Musk caiu. A contrarresposta de Musk para isso? Demissão do engenheiro. Afinal, a realidade é a pós-verdade.

Como mostrou o engenheiro, na época do anúncio da compra do Twitter, a ferramenta do Google marcava 100 pontos no assunto. Na semana passada, Musk marca dez pontos — 74 pontos a menos que xadrez, que está tão popular que derruba os servidores do maior site sobre o esporte.

Musk não gostou da justificativa — ou talvez não tenha gostado do choque de realidade. Quando ele começou a notar a queda de visualização de seus tweets, Musk fechou a sua conta no Twitter para testar se os números aumentariam. A ideia faz até sentido: tem muita gente que só vê o que ele fala por prints, notícias ou quando vai conferir diretamente uma besteirada falada.

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O bilionário possui mais de 128 milhões de seguidores, mas seus últimos tweets costumam atingir um terço do público, aproximadamente 33% dos seguidores. Seu último tweet com mais de 40 milhões de foi a publicação de um ponto final. Provavelmente feito para testar o alcance, mas que puxou o público por acreditar que ele soltaria uma bomba em breve.

Seu último ponto, publicado ontem, está com pouco mais de 31 milhões de visualizações no momento em que essa notícia é publicada.

“Eu sou popular e amado, quem discorda está errado”

Com um pouco de convivência social, nós desenvolvemos a habilidade de reconhecer quem é “ególatra”. Aquelas pessoas que acreditam fielmente que são o centro da atenção, especiais e merecem ser admiradas. Musk verdadeiro é uma dessas pessoas.

Para ele, a realidade é o que ele cria — e nela tem 90% de admiração. Quando foi vaiado no show lotado do Dave Chappelle, em que ele acreditou não haver câmeras, twittou que foram “só 10% de vaias de uns esquerdistas”. Quando um vídeo do show apareceu, deu de ver que ele inverteu os números.

Musk chegou a acreditar que o seu alcance foi forçadamente reduzido, o que sinalizaria que seus funcionários o estão sabotando. Depois de demitir o engenheiro que apontou a queda na popularidade — e indiretamente uma possível diminuição de usuários do Twitter —, o chefão da rede social passou uma nova tarefa: os empregados (restantes) precisam monitorar quantas vezes seus tweets são recomendados. E o foco no produto principal?

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Funcionários relatam que a empresa está um caos

Se for por fora o Twitter parece um caos, é porque é isso que a empresa está produzindo. Para o Plataformer, um funcionário disse basicamente isso: “você entrega o que o você produz, e nós produzimos caos”.

Outro empregado do Twitter explicou que não vê a gestão trabalhar em perspectiva a longo prazo. Ele relata que a maior parte do tempo é dedicada a três áreas: “apagar fogos, a maioria causada por demitir a pessoa errada e tentar corrigir isso, fazer tarefas impossíveis e melhorar a eficiência sem orientações claras de qual deve ser o resultado final”, disse o funcionário. “Nós basicamente estamos indo de apagar incêndio a apagar outro incêndio”, concluiu.

Em outro exemplo, um empregado relata que Musk pede que eles resolvam reclamações de um único usuário. “[…] E então ele chega até nós e diz ‘esse usuário aqui diz que ele não consegue fazer essa coisa na plataforma’, e então temos que nos virar para resolver um problema que só uma única pessoa está relatando. Não faz sentido”.

E não faz mesmo. Seja em uma startup ou empresa que depende de programação, que tem uma boa gerência, os problemas são priorizados de acordo com vários fatores, por exemplo: gravidade, urgência ou facilidade em resolver. Os fato são que as pessoas estão cansadas das baboseiras do Musk e o Twitter, há meses, não parece ter prioridade há longo prazo.

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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