TECNOLOGIA
Twitter faz nova rodada de demissões; empresa já está 70% menor
O Twitter demitiu mais de 200 funcionários neste final de semana, de acordo com o jornal The New York Times. O número representa pouco menos de 10% dos cerca de 2.300 trabalhadores que ainda restavam na empresa.
Desta vez, Elon Musk optou por demitir gerentes de produto, cientistas de dados e engenheiros que trabalhavam em aprendizado de máquina e confiabilidade do site.
Dentre os demitidos, está Esther Crawford, executiva responsável pelo Twitter Blue, serviço de assinatura da rede social que tem sido o carro-chefe de Musk. Nos últimos meses, Esther se tornou um nome forte dentro da empresa, defendendo os discursos de Musk pró-demissões e a favor de jornadas exaustivas de trabalho.
Nesta segunda-feira (27), a executiva publicou no Twitter dizendo que a pior conclusão que as pessoas poderiam tirar sobre sua dedicação à empresa é que seu “otimismo ou trabalho duro foram um erro”. “Estou profundamente orgulhosa da equipe por construir em meio a tanto barulho e caos”, afirmou.
Desde que assumiu a empresa, Musk reduziu completamente seu corpo de funcionários. Antes da compra, o Twitter tinha cerca de 7,5 mil funcionários. Logo no início de sua gestão, Musk demitiu metade deles , sobrando pouco mais de 3,7 mil pessoas.
Um tempo depois, o CEO da rede social deu declarações afirmando que os funcionários que decidissem ficar deveriam ser “extremamente hardcore” e fazer jornadas exaustivas de trabalho. Na ocasião, muitos se demitiram.
Alguns cortes aconteceram depois disso, sendo o deste final de semana o mais recente. As demissões acabaram com equipes inteiras, como algumas responsáveis por moderação de conteúdo . Atualmente, o Twitter tem menos de 30% da quantidade de funcionários que tinha quando Musk assumiu.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia