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Esquizofrenia: entenda o que é e saiba como tratar

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Esquizofrenia: entenda o que é e saiba como tratar
Redação EdiCase

Esquizofrenia: entenda o que é e saiba como tratar

A esquizofrenia é uma doença mental crônica incapacitante, que, geralmente, se manifesta na adolescência ou no início da idade adulta. Ela é caracterizada por uma fragmentação da estrutura dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências. 

“É uma doença orgânica neuropsiquiátrica que afeta os processos cognitivos, e seus efeitos repercutem no comportamento e nas emoções”, explica Carine Eleutério, psicóloga graduada pela UFC (Universidade Federal do Ceará) e mestre pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo).

Complexidades da esquizofrenia

A esquizofrenia é uma doença muito complexa e pode se manifestar de diversas maneiras. Contudo, de forma geral, faz com que seus portadores tenham dificuldade para distinguir o real do imaginário. Além disso, a doença afeta as formas de pensar e sentir. Isso faz com que as pessoas tenham prejuízos nas relações afetivas, no desempenho profissional e social. 

Grave, traz sofrimento tanto para o portador quanto para os seus familiares e os seus amigos. Ela pode ser tratada e, quanto antes for iniciado o tratamento, melhores serão os resultados, mesmo que os procedimentos tenham que durar a vida inteira. 

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Causas desse transtorno mental

Como já dito, a esquizofrenia é um transtorno complexo, e sua origem pode estar relacionada a diferentes fatores. “Não existe uma causa única que acarrete a doença, ela pode ser multifatorial. Admite-se que várias causas concorrem entre si para o aparecimento; dentre elas, estão: o quadro psicológico , o ambiente, o histórico familiar de doenças e de outros transtornos mentais e, ainda, a possibilidade de que o uso de substâncias psicoativas possa desencadear surtos”, esclarece a psicóloga.

Sintomas da esquizofrenia

Os sintomas apresentados pela esquizofrenia são variados, e nenhum deles está presente apenas em portadores da doença, eles também podem ser encontrados em outros transtornos mentais. Por esse motivo, o diagnóstico da doença é complexo. Os sintomas da esquizofrenia, usualmente, são divididos em categorias (positivos, negativos, cognitivos e afetivos). Os termos “positivos” e “negativos” não indicam “bons” e “maus” sinais. 

Sintomas de cada categoria

Os sintomas positivos são divididos em: delírios, alucinações, desorganização de pensamento e comportamentos excêntricos. Já os negativos, em: diminuição da vontade e da afetividade, empobrecimento do pensamento e isolamento social. 

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Por sua vez, os sintomas cognitivos são compostos por: dificuldades de atenção, concentração, compreensão e abstração. E, por último, fazem parte dos afetivos: a depressão , a desesperança, a perda de prazer e os sentimentos ambivalentes. 

Tratamento da esquizofrenia

Além da terapia, de acordo com Carine Eleutério, os antipsicóticos são eficazes no alívio dos sintomas da esquizofrenia. Alguns deles, conhecidos como antipsicóticos típicos, inibem fortemente os receptores D2 da dopamina das vias dopaminérgicas ligadas ao sistema límbico do cérebro, que é o sistema responsável pelas emoções.  O tratamento aumenta as expectativas de melhora a longo prazo e, se a doença for tratada de forma eficiente, muitas pessoas conseguem obter uma excelente recuperação. 

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!

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Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.

Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.

Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?

Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.

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