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Minas Gerais

Polícia Civil recebe 131 novas viaturas para reforçar segurança em Minas

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recebeu, nesta quarta-feira (1/3), 131 novas viaturas, que vão reforçar a frota da instituição. Os veículos foram entregues durante cerimônia realizada no auditório do edifício Tiradentes, em Belo Horizonte. O evento contou com a participação do vice-governador Professor Mateus. 

Os veículos foram adquiridos por meio de recurso de convênio federal, firmado entre a PCMG e o Senado, além de emendas parlamentares de deputados federais. Ao todo o investimento é de R$ 20,6 milhões. O reforço no número de viaturas beneficia diretamente 73 municípios, de Norte a Sul de Minas, o que contribuirá para aprimorar os trabalhos de investigação e repressão ao crime na área alcançada pelas unidades policiais contempladas.  
 

Cristiano Machado / Imprensa MG

“Esta entrega significa um avanço muito significativo para a população como um todo. O apoio do parlamento fica cada vez mais evidente neste momento, pois não seria possível disponibilizar esses veículos se os deputados e senadores não estivessem do nosso lado, apontando as necessidades de cada região e, também, com os envios de emendas”, destacou o vice-governador. 

“Só assim é possível garantir que equipamentos adequados cheguem às nossas forças de segurança para que elas possam continuar realizando um trabalho que garanta que Minas Gerais continue sendo um lugar seguro e bom de se viver”, complementou.

Todos os veículos são do modelo Renault Duster, ano 2022/2023, caracterizados nos padrões da PCMG, com cela para transporte de presos. 

Desde o início da atual gestão, em 2019, já foram adquiridas 739 viaturas, além do investimento de R$ 300 milhões entre os anos de 2019 e 2022, reforçando o compromisso do Governo de Minas em garantir a segurança dos mineiros.

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“É um avanço muito significativo. Já fizemos a inserção de 739 viaturas na frota ao longo da atual gestão – e temos a expectativa de chegar ao total de 1.100 novos veículos até o fim deste ano”, ressaltou a delegada-geral e chefe interina da PCMG, Irene Franco.

“Isso significa melhores condições de trabalho, valorização e fortalecimento da instituição e melhoria na nossa capacidade investigativa. Ressalto aqui que a PCMG tem se organizado melhor, de forma mais eficiente, e está pronta para crescer ainda mais”, finalizou

Distribuição

Capital, RMBH, região Central e Zona da Mata

Para Belo Horizonte, são direcionadas 30 viaturas, atendendo a Corregedoria-Geral de Polícia Civil, os departamentos estaduais de Combate à Corrupção e a Fraudes (Deccof), de Combate ao Narcotráfico (Denarc), de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), de Investigação de Crimes de Trânsito (Deictran), de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam) e de Operações Especiais (Deoesp), bem como o 1º Departamento de Polícia Civil (DEPPC) – delegacias de plantão, regionais.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), os novos veículos vão para Betim, Contagem, Ibirité, Juatuba, Ribeirão das Neves, Nova Lima, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano – dois para cada – e Lagoa Santa (Nuiam). Para a região Central do estado, Ouro Preto (dois), Sete Lagoas (dois), Itabira (dois), Curvelo (um), João Monlevade (um) e Conselheiro Lafaiete (um). Na Zona da Mata mineira, são oito viaturas destinadas às cidades de Juiz de Fora, Leopoldina, Muriaé, Ubá, Viçosa, Ponte Nova – uma para cada – e Manhuaçu (duas). 

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Rio Doce, Sul de Minas, Norte do estado, Centro-Oeste e Jequitinhonha/Mucuri

No Vale do Rio Doce, cada um dos municípios de Caratinga, Ipatinga, Governador Valadares e Guanhães são contemplados com uma viatura. No Sul de Minas, estão destinados veículos para Andradas (Nuiam), Lavras, Três Corações, Varginha e Itajubá – um para cada -, além de São Lourenço, Alfenas, Guaxupé e Poços de Caldas – dois para cada -; São Sebastião do Paraíso, Pouso Alegre e Passos – três para cada. 

Já no Centro-Oeste mineiro, foram beneficiados com um veículo cada, os municípios de Campo Belo, Piumhi, Bom Despacho, Divinópolis, Formiga, Nova Serrana e Pará de Minas. Para o Norte de Minas, Pirapora e Várzea da Palma recebem uma viatura cada. Na região do Jequitinhonha/Mucuri estão atendidas as cidades de Capelinha, Diamantina, Itamarandiba, Minas Novas, Almenara e Pedra Azul (uma para cada), bem como Teófilo Otoni (três) e Nanuque (duas). 

Triângulo/Alto Paranaíba, Noroeste de Minas e Campos das Vertentes

Para a região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba estão direcionadas 12 viaturas: Araxá, Conceição das Alagoas – para o Nuiam -, Frutal, Iturama, Uberaba, Uberlândia, Patos de Minas e Patrocínio (uma para cada), além de Araguari e Ituiutaba (duas para cada). No Noroeste do estado, foram contemplados Buritis, Paracatu e João Pinheiro, cada município com um veículo, e Unaí (dois). Já no Campo das Vertentes, são beneficiadas Barbacena e São João del-Rei (uma viatura para cada cidade).

Fonte: Agência Minas

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Brasil e Mundo

Descobrindo Ouro Preto: História, Cultura, Gastronomia e Cautela

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Visitar Ouro Preto, no coração da mineiridade, é viajar no tempo. Fundada em 1711, essa joia do barroco brasileiro preserva a rica história da mineração (o ciclo do ouro no país), o encanto da literatura, foi nestas terras que Tomás Antônio Gonzaga viveu seu grande amor com Marília de Dirceu, inspirando uma das obras mais marcantes da literatura mundial, a genialidade de mestres como, Antônio Francisco Lisboa; o Aleijadinho, um dos maiores mestres da arte barroca no Brasil e claro, Tiradentes, uma figura central na história do Brasil, que tem uma forte conexão com Ouro Preto, antiga Vila Rica, que foi o cenário principal da Inconfidência Mineira, movimento de resistência à exploração colonial portuguesa.

Além disso Ouro Preto respira arte e festas. A cidade comemorou no último dia 18 de novemebro o aniversário de 210 anos de Aleijadinho, um evento que celebrou a arte, a cultura e a história da cidade. Durante uma visita na cidade, a nossa equipe conversou com o Ouro-pretano, Mauro Francisco de Souza Silva, conhecido por Mauro Amorim que é o organizador da 45ª  Semana do Aleijadinho 2024 e Coordenador do CPP da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Ouro Preto.

confira o vídeo abaixo para saber mais sobre essa celebração que ressalta o legado de um dos maiores artistas do Brasil.

 

A riqueza cultural de Ouro Preto também pode ser vista nas galerias e exposições. Visitamos uma mostra de desenhos de um renomado artista local, falecido aos 94 anos; José Pio Monte.

“A Arte de JPio” é uma exposição, retrospectiva dos trabalhos artísticos e dos desenhos técnicos de Zé Pio e promove o resgate de peças industriais e a planificação de estruturas não mais existentes em Ouro Preto: o artista apresenta obras produzidas desde a década de 1970 nas técnicas óleo sobre tela, bico de pena, nanquim aguada, lápis e giz pastel. Na exposição que aconteceu na última semana desenhos em bico de pena despertaram ainda mais a paixão do público pelo artista. Durante a exposição, conversamos com o filho do artista, que compartilhou histórias emocionantes sobre o trabalho de seu pai e sua ligação com a cidade.

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confira o vídeo abaixo do engenheiro José Carvalho Monte, que ressalta o legado de seu pai, um dos maiores artistas do Brasil.

Outra experiência marcante foi a visita a uma mina histórica de extração de pedras preciosas e ouro. Apesar de sua beleza e riquezas naturais, Ouro Preto carrega em suas raízes uma história de exploração. Durante o auge do ciclo do ouro, milhares de pessoas ( inclusie crianças) foram escravizadas para trabalhar em condições insalubres, extraindo riquezas destinadas à Coroa Portuguesa. Essa herança de sofrimento contrasta com o esplendor de magia da cidade, que hoje se destaca como um dos maiores patrimônios históricos do Brasil. Para se ter uma ideia da crueldade, a expectativa de vida dentro das minas era inferior há 5 anos.

Com tanta história provavelmente deu água na boca e vontade de saborear essa cidade, e claro, Ouro Preto encanta também pelo paladar. A cidade oferece uma gastronomia rica e diversificada, com restaurantes que agradam a todos os gostos. Seja para um jantar romântico, um momento em família ou uma reunião entre amigos, os ambientes são aconchegantes e acolhedores. Além da tradicional e deliciosa comida mineira, há opções de culinária internacional que tornam a experiência ainda mais especial.

Com cerca de 74 mil habitantes, Ouro Preto une história, cultura e sabores únicos, sendo um destino que marca para sempre quem passa por lá. Fique atento para aproveitar sua viagem com responsabilidade e desfrute de tudo o que essa cidade extraordinária tem a oferecer e antes de pegar a estrada escoha sua pousada preferida e seja cauteloso na contratação de guias, nem tudo que se vê e ouve pode ser verdade, na dúvida: pesquise. Boa viagem!

 

 

Saiba Mais sobre Tiradentes

Conexão de Tiradentes com Ouro Preto

• Inconfidência Mineira: Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, era um dos líderes do movimento que buscava a independência de Minas Gerais e a autonomia do Brasil em relação a Portugal. Ouro Preto, como capital da capitania, era o centro das discussões e conspirações da Inconfidência.
• Prisão de Tiradentes: Embora tenha sido capturado no Rio de Janeiro, muitas das articulações da Inconfidência aconteceram em Ouro Preto, onde residiam vários inconfidentes.

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Pontos Históricos Relacionados

1. Casa dos Contos: Era usada como casa de fundição e prisão temporária de alguns inconfidentes. Hoje é um museu que retrata a história da economia brasileira no período colonial.
2. Museu da Inconfidência: Localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia, guarda documentos, objetos e memórias dos inconfidentes, incluindo homenagens a Tiradentes.
3. Igreja de São Francisco de Assis: Essa igreja barroca é uma das obras-primas de Aleijadinho e representa a riqueza e a religiosidade da época, contextos que influenciaram os movimentos sociais.

Legado de Tiradentes

Tiradentes é considerado um mártir da independência brasileira. Sua memória é honrada em Ouro Preto por meio de eventos culturais, como a Semana da Inconfidência, realizada em abril, e pelo reconhecimento do seu papel como símbolo de liberdade.

A cidade, com sua arquitetura colonial preservada, oferece uma viagem no tempo, permitindo compreender melhor os ideais e o sacrifício de Tiradentes em um momento crucial da história do Brasil.

greja Nossa Senhora da Conceição é uma das referências da arquitetura e da história de Ouro Preto. Depois de quase uma década em reforma, o santuário com os restos mortais do mestre Aleijadinho vai ser reaberto ao público, em Ouro Preto

Pintura de Manuel da Costa Ataíde no teto da Igreja de São Francisco de Assis.
Além das pinturas que dominam todo o teto, a Igreja de São Francisco de Assis ainda conta com adornos em ouro e prata e esculturas de Aleijadinho, escultor e arquiteto responsável também pelo projeto dessa mesma igreja. Aleijadinho (cujo nome de batismo era Antônio Francisco Lisboa), ao lado de Manuel da Costa Ataíde e Mestre Valentim, formou o principal grupo de artistas do barroco mineiro.

Museu da Inconfidência é um museu histórico e artístico que ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. O museu é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII, incluindo obras de Manuel da Costa Ataíde e Aleijadinho. Localiza-se na praça Tiradentes, em frente ao monumento a Joaquim José da Silva Xavier, o mais famoso ativista da Inconfidência.

Este relógio de fabricação inglesa pertencia a Joaquim José da Silva Xavier e estava com ele no momento da prisão. Foi leiloada pela coroa e passou pelas mão de particulares até 1953, quando JK o adiquiriu para o museu da Inconfidência. Ao lado um boticão que permitia a Tiradentes usar uma técnica rudimentar muito peculiar para o época que poucos conheciam para extrair dentes daqueles que visitam seu consultório.

Peças da forca utilizada para o suplício de Tiradentes

O Museu da Inconfidência cuida de obras do século XVII, XVIII e XIV é aberto ao público em horários disponivéis no site oficial.

Minas onde eram praticadas a extração de pedras preciosas: O lugar é uma verdadeira volta ao passado, quando o comércio de Ouro Preto, entre os séculos XVIII e XX, era voltado para a busca de metais e pedras preciosas. A visita à Mina da Passagem se difere das demais por ser uma mina industrial.

Não há informações sobre uma pintura de Tomás Antônio Gonzaga e Marília de Dirceu exposta na Casa do Ouvidor em Ouro Preto, mas aqui estão algumas informações sobre o poeta e a obra Marília de Dirceu:
Tomás Antônio Gonzaga foi um poeta que escreveu Marília de Dirceu, uma obra que conta a história do amor idealizado entre Dirceu e Marília.

A construção do século XVII abrigou a Ouvidoria de Vila Rica e foi residência do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga quando este exerceu o cargo de ouvidor-geral, de 1782 a 1788. Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu de Marília, expressão máxima do arcadismo brasileiro, é autor das Cartas Chilenas, poema satírico em forma de cartas. A casa de Gonzaga é um dos locais onde, provavelmente, se reuniam os inconfidentes, que planejavam a separação de Minas Gerais da Coroa Portuguesa e a criação de uma república. Tomás Antônio Gonzaga foi preso em 23 de Maio de 1789 e degradado para Moçambique onde advogou e foi juiz da Alfândega de Moçambique. Faleceu em 1810.

A Igreja de São Francisco de Assis é a igreja que pode ser vista da janela da casa de Tomás Antônio Gonzaga em Ouro Preto, Minas Gerais.

“Esta é a prensa utilizada em atividades topográficas, peça central da imprensa periódica de Ouro Preto. A história começou com o Copilador Mineiro, em 1823, e mais de 80 jornais foram publicados até 1889, com periodicidade irregular. Esses jornais marcaram uma era decisiva para o debate de ideias, abordando temas que iam das questões nacionais às provincianas. Conservadores, liberais, monarquistas, republicanos, abolicionistas e escravocratas se enfrentavam nas páginas, moldando a política e a literatura que ecoam até hoje.”

Imagem de Nossa Senhora das Dores esculpida na madeira, do artista mineiro Fernando Pedersini, foi exposta no Santúario Matriz Nossa Senhora da Conceição em Ouro Preto durante a exposição “Do Conto ao Ponto”.

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