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5 mitos e verdades sobre dietas

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5 mitos e verdades sobre dietas
Redação EdiCase

5 mitos e verdades sobre dietas

Dietas e emagrecimento são assuntos que sempre geram uma série de dúvidas nas pessoas, pois a grande maioria não tem informação sobre as propriedades nutricionais dos alimentos e como eles podem ser utilizados ao seu favor. Para esclarecer algumas delas, a nutricionista Ana Carolina Icó preparou uma lista com mitos e verdades. Confira abaixo:

1. É possível eliminar a gordura da barriga em 2 dias?

MITO. Nenhuma dieta promoverá a eliminação da gordura abdominal em um curto espaço de tempo, sobretudo de forma saudável. É importante ressaltar que durante o processo de emagrecimento há diminuição da gordura corporal, essa redução ocorre em diversas porções do corpo, e não somente em uma única parte, como o abdômen.

Por isso, durante o emagrecimento são necessárias algumas semanas para que a redução de medidas seja visível. Outro fator a ser considerado é que em dietas radicais , como os tipos que prometem perda de peso em pouco tempo, a restrição de nutrientes é muito grande.

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2. Usar óleo de coco para preparar os alimentos auxilia a queimar gorduras e promover saciedade?

MITO. Por ser um produto relativamente novo, o óleo de coco ainda não possui os efeitos de seu consumo a longo prazo totalmente conhecidos. Além disso, não há evidências científicas suficientes que garantam a eficácia do óleo na promoção da saciedade ou contribuição para a perda de peso , tanto adicionado a preparações culinárias como quando consumido isoladamente.

3. Trocar pães e massas tradicionais por suas versões integrais ajuda a emagrecer?

VERDADE. Alimentos integrais são fontes de fibras . Esses nutrientes, além de contribuir com o bom funcionamento do intestino, auxiliam na promoção da sensação de saciedade, favorecendo o emagrecimento. Permanecer saciado por um maior período ajuda a evitar o consumo excessivo de alimentos.

4. O consumo de alimentos classificados como antioxidantes ajuda a emagrecer?

MITO. Os antioxidantes presentes nesses alimentos auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce da pele e protegem a saúde cardiovascular, devido à suas propriedades de combater os radicais livres que danificam as células. Entretanto, não há relação direta entre antioxidantes e emagrecimento.

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5. Consumir alimentos a cada três horas ajuda a emagrecer?

VERDADE. Fracionar a alimentação em 5 a 6 refeições ao longo dia promove a saciedade. Ao permanecer longos períodos sem se alimentar, há o acúmulo do sentido de fome, ocasionando a diminuição do controle do consumo de alimentos, favorecendo os excessos.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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