Minas Gerais

LAB.mg compartilha conhecimento e experiências de inovação no serviço público

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Seplag-MG / Divulgação

Educadores e agentes municipais tiveram a oportunidade de conhecer caminhos para aplicar a cultura de inovação na gestão pública e na solução de desafios, a partir do trabalho realizado pelo Laboratório de Inovação do Governo de Minas Gerais (LAB.mg). O laboratório, coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG) e pela Fundação João Pinheiro (FJP), buscou compartilhar sua experiência com outras esferas do poder público em eventos realizados nos últimos meses.

O objetivo da ação é apresentar o trabalho do LAB.mg e demonstrar como ele pode apoiar órgãos e entidades públicas. “Muitos órgãos e entidades do Estado não conhecem o LAB.mg e não sabem que nós podemos realizar iniciativas em conjunto, como projetos para resolução de problemas, parcerias, ou desenvolvimento de cursos e oficinas para servidores”, detalha a diretora Central de Inovação da Ação Governamental da Seplag-MG, Giselle Camargos Volponi da Rocha. 

Para explicar como a inovação pode ser aplicada no setor público, a equipe falou, por exemplo, sobre o projeto para identificação das necessidades das pessoas com doenças raras, realizado pelo LAB.mg em 2022, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG). A iniciativa teve o objetivo de identificar demandas e levantar possíveis soluções para atender às necessidades dessa parcela da população em Minas Gerais. Hoje, no Brasil, estima-se que 13 milhões de habitantes convivam com doenças raras. 

A criação de um Comitê Estadual de Pessoas com Doenças Raras para atuar junto aos comitês municipais e de uma Comissão Temática Intersetorial entre as Secretarias de Estado para a construção de políticas para essas pessoas estão entre as ideias propostas a partir do trabalho realizado, além de um formulário para cadastro, que pode garantir acesso a uma carteirinha de identificação e alimentar um banco de dados sobre o tema. As sugestões foram apresentadas em relatório à Sedese-MG.

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Metodologia

A construção desses resultados incluiu a realização de uma oficina de cocriação para discutir os desafios, gerar ideias, propostas conjuntas e possíveis soluções utilizando os valores e as ferramentas do Laboratório de Inovação. Participaram da atividade pessoas com doenças raras, representantes de associações, de hospitais e também dos órgãos governamentais. Antes da oficina, a equipe do LAB.mg priorizou os pontos críticos, considerando aspectos de governabilidade, alcance, gravidade e urgência, e escolheu três desafios relacionados aos temas de: visibilidade e informação; direitos, legislação e articulações; e identificação e base de dados. 

“Detalhamos todas as etapas do processo, a metodologia e as ferramentas utilizadas, para que o público pudesse saber como aplicar nossas abordagens”, explica a diretora Central de Inovação da Ação Governamental. “Estudamos materiais e legislações relacionadas ao tema, mapeamos iniciativas e experiências de outras instituições, entrevistamos pessoas com doenças raras e seus responsáveis e aplicamos um questionário. Durante essa etapa, verificamos a existência de diversos pontos críticos no cotidiano desse público e a necessidade de atuação do governo para atender a essas demandas”.

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Expansão

O projeto, entre outras frentes de atuação do LAB.mg, foi tema de uma palestra para 232 estudantes do Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública (PPGP) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em janeiro. O público era composto, em maioria, por servidores da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG). 

“Em Juiz de Fora, apresentamos nossa estrutura, metodologia, tipos de projetos e ações de disseminação que realizamos. Fizemos uma rodada de perguntas em que os participantes puderam tirar dúvidas e compartilhar tentativas de desenvolver inovação no seu dia-a-dia”, conta Giselle Volponi. 

O trabalho desenvolvido pelo Laboratório de Inovação também foi apresentado, em fevereiro, na II Feira de Gestão e Serviços do Consórcio Intermunicipal de Saúde e de Políticas de Desenvolvimento da Região do Calcário (Cisrec), com o tema “Inovar para mudar”, em Vespasiano. O órgão congrega 17 municípios que, juntos, representam cerca de 1 milhão de habitantes. 

Agentes das cidades de Baldim, Capim Branco, Confins, Funilândia, Jaboticatubas, Jequitibá, Lagoa Santa, Matozinhos, Morro do Pilar, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Santana do Riacho, São José da Lapa, Taquaraçu de Minas e Vespasiano puderam conhecer as experiências do LAB.mg. 

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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