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Copasa busca equidade de gênero em cargos de liderança 

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Até 2025, a Copasa pretende elevar para 37% o percentual de mulheres em cargos de liderança. A meta faz parte do compromisso da Companhia com o Movimento Elas Lideram 2030, uma iniciativa do Pacto Global da ONU Brasil e ONU Mulheres que tem como objetivo a promoção de paridade de gênero na alta liderança das empresas. Para 2030, todas as empresas que fazem parte da iniciativa da ONU devem chegar a 50% de mulheres em cargos estratégicos. 

Os números da Copasa vêm evoluindo nos últimos anos. Em 2017, as mulheres representavam 26% dos cargos de liderança, agora são 33%. “Pesquisas realizadas no Brasil apontam que mulheres são minoria em representatividade na gestão de empresas, apesar das mesmas pesquisas apontarem para a relação entre diversidade de gênero em cargos de liderança e maior rentabilidade”, afirma Luciana Barbosa, gerente da Unidade de Responsabilidade Social (Reso).  

Cristiane Carneiro – Copasa / Divulgação

“Temos muitos desafios e precisamos fortalecer a integração desta pauta à nossa rotina organizacional, mas estamos no caminho certo. A Copasa apresenta um número reduzido de mulheres no quadro funcional – característico do setor de saneamento – no entanto, observa-se um percentual diferenciado de mulheres em cargos de liderança, quando comparado à realidade do setor. Ao criar um ambiente mais inclusivo, que estimula a diversidade de gênero, e proporciona às mulheres alcançarem posições de liderança, a Companhia pode incentivar mulheres a conquistarem espaço nesse ambiente majoritariamente masculino”, complementa.  

A Copasa incluiu na sua Declaração Estratégica a promoção da inclusão e da diversidade e vem desenvolvendo uma série de ações com esse objetivo. Uma delas é o Mentoria Feminina, lançado em 2021. O programa está em sua segunda edição e tem o objetivo de encorajar e preparar mulheres para que possam construir suas trajetórias profissionais e evoluir em suas carreiras, contribuindo para a equidade de gênero em posições estratégicas da Companhia. A diretora de Desenvolvimento Tecnológico, Meio Ambiente e Empreendimentos da Copasa, Márcia Fragoso, é a sponsor do programa, exercendo um importante papel de influência para mentoras e mentoradas.  

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Márcia Fragoso – Copasa/Divulgação

Mentoria Feminina 

Na Mentoria, uma empregada com mais experiência e mais vivência – a mentora – fornece orientação profissional para que outra empregada – a mentorada – possa desenvolver suas habilidades. Durante a realização do programa, são realizados workshops e encontros entre as duplas com o objetivo de promover o compartilhamento de experiências entre elas. Assim, a Mentoria cria uma rede em que elas podem apoiar umas às outras. Além disso, as mentoradas desenvolvem, em parceria com as mentoras, um plano de desenvolvimento individual para a carreira. 

“O Programa de Mentoria Feminina tem como foco o desenvolvimento de competências comportamentais, proporcionando às participantes ampliar o olhar para suas potencialidades e realizar o planejamento da própria carreira”, destaca Amanda Louback, gerente da Unidade de Serviço de Educação Corporativa. O programa já tem gerado resultados. Um ano após a realização da primeira edição já ocorreram dez movimentações na carreira das mentoradas.  

Cristiane Carneiro, superintendente da Unidade de Negócio Oeste (Unoe), é mentora do programa desde a primeira edição. Ela entrou na Copasa, por concurso, em 2008. Em 2015, assumiu um cargo de gerência e, em 2019, tornou-se superintendente. Na avaliação dela, a participação na Mentoria está sendo gratificante. “Estamos em pleno século XXI, mas as diferenças de gênero ainda existem. Nós, mulheres, temos que nos provar a cada dia. E o programa de Mentoria Feminina veio para quebrar paradigmas e mostrar que as profissionais podem, devem e têm capacidade de exercer a posição que cada uma de nós quiser, independentemente se for cargo de liderança, cargos administrativos ou operacionais”. 

Outras ações 

A Copasa desenvolve outras ações que têm como objetivo a promoção da igualdade de gênero dentro da empresa. A Companhia é participante do Programa Empresa Cidadã, que contempla o prolongamento dos tempos já estabelecidos para licença maternidade – de 120 para 180 dias – e paternidade – de 5 para 20 dias. 

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Luciana Barbosa – Copasa / Divulgação

Também como forma de estimular diversidade e a inclusão, os processos seletivos internos, assim como os incentivos para participação em cursos de pós-graduação e cursos técnicos, têm como critério de desempate os recortes de gênero e raça. O tema também vem sendo discutido nos programas da Companhia que são voltados para o desenvolvimento de lideranças. 

Ainda, empresas contratadas pela Copasa para a realização de ações de mobilização social são orientadas a priorizar a contratação de mulheres pertencentes às comunidades nas quais estão sendo desenvolvidos os trabalhos. Em 2022, foram 65 mulheres contratadas e um incremento superior a R$ 140 mil na renda familiar dessas mulheres. 

O desafio de ser mulher e líder 

A Unidade de Negócios Oeste, dirigida por Cristiane Carneiro, é sediada em Patos de Minas. Cristiane tem a missão de chefiar a operação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 58 cidades de Minas, levando os serviços da empresa para uma população de cerca de 1,4 milhão de moradores. A maioria dos empregados da Unidade é do sexo masculino: são 618 homens e apenas 43 mulheres. 

“Os desafios fizeram e fazem parte da minha trajetória profissional! O fato de ser mulher em uma empresa que predomina a força de trabalho masculina me demandou desenvolver competências e habilidades para enfrentar as dificuldades e, em alguns casos, preconceitos”, conta Cristiane.  

Ela cita ainda como desafio a conciliação entre as demandas profissionais e o papel de mãe e esposa. “Acredito que gerencio bem o meu tempo. Mantenho meu foco nas minhas responsabilidades profissionais, e me organizo para ter tempo de qualidade com a minha família”.  

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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