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Tribunal de Contas

Aula Magna marca início do curso de pós-graduação a distância da Escola de Contas

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Presidente conversa com alunos da pós-graduação a distância da Escola de Contas - foto: Felipe Jácome

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo iniciou, nesta segunda-feira (06/03), o curso de pós-graduação lato sensu em Finanças Públicas, na modalidade a distância (EAD), com a disciplina “Introdução ao Controle Externo e ao Curso de Finanças Públicas”, no auditório Vivaldi Moreira. A atividade – único momento presencial do curso (além da apresentação do TCC, no fim do ano), ocorre nos dias 6 e 7 de março, sendo pré-requisito para a continuidade da pós-graduação. A solenidade de abertura contou com a presença do presidente do TCEMG, Gilberto Diniz. 
 
Ex-aluno da Escola, o presidente Gilberto Diniz reforçou que os alunos estarão em boas mãos ao longo do curso, e que se trata de oportunidade única na busca por aprendizagem. “Vocês fizeram a melhor escolha que poderiam fazer em suas vidas: a busca por conhecimento. Essa é a principal forma para a gente crescer e progredir em nossa caminhada. Com o curso, vocês terão ainda mais competência para desempenharem suas atividades profissionais”, disse, destacando a excelência da pós-graduação ofertada pela Escola de Contas.
 
A diretora da Escola de Contas, Naila Mourthé, apresentou a Instituição aos novos alunos, destacou a relevância do caráter pedagógico do Tribunal e se colocou à disposição de todos na busca por melhorias contínuas nos cursos da Escola. 
 
Aula Magna
 
As atividades iniciais do curso de pós-graduação lato sensu em Finanças Públicas EAD começaram na segunda-feira (06/03), com a abertura feita pela coordenadora de Pós-Graduação da Escola de Contas do TCEMG, Luciana Raso. Ela falou sobre aspectos gerais do curso, explicou os módulos e disciplinas, apresentou os professores e o calendário de atividades gerais até o fim do ano e lembrou que o curso é gratuito. “Para este ano, incluímos nos requisitos que os alunos fossem servidores de municípios com IDH baixo ou médio, com o intuito de levar conhecimento para os lugares que mais precisam”, afirmou.
 
No primeiro dia, servidores e colaboradores da Escola ainda falaram sobre as atividades do Núcleo EAD e da Secretaria Acadêmica, fizeram uma explanação sobre a ferramenta de ensino virtual e apresentaram as fontes de informação para as pesquisas acadêmicas ofertadas via Biblioteca Virtual do TCEMG.
 
Na terça-feira (07/03), ocorre a etapa final da disciplina presencial, com uma aula magna sobre o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais e suas principais competências, além de aspectos inerentes ao controle externo, ministrada pela coordenadora Luciano Raso. Em seguida, os alunos têm uma atividade avaliativa sobre aspectos desenvolvidos durante a aula magna.
 
Esta é a quarta edição do curso de pós-graduação em Finanças Públicas na Escola de Contas, que tem o objetivo de formar servidores, proporcionando conhecimentos e habilidades específicos ao aperfeiçoamento do controle das contas e da governança pública, além de conscientizar os servidores sobre a importância de uma atuação transparente e responsável. As aulas ocorrerão durante todo o ano, com previsão de encerramento para o início de dezembro.
 
Veja, abaixo, as fotos do início do curso

Início Pós-graduação EAD- Escola de Contas

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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