Brasil e Mundo
Mulheres na política ainda são minoria
A participação feminina na política ainda é minoria . Nos poderes Executivo e Legislativo houve um pequeno crescimento após as eleições de 2022, mas apenas 11 dos 37 ministérios são chefiados por mulheres . Veja quem são as ministras do atual governo brasileiro :
Ministério do Esporte – Ana Moster
Ministério da Gestão – Esther Dweck
Ministério do Turismo – Daniela Carneiro
Ministério da Ciência e Tecnologia – Luciana Santos
Ministério do Planejamento – Simone Tebet
Ministério da Saúde – Nísia Trindade
Ministério da Igualdade Racial – Anielle Franco
Ministério dos Povos Indígenas – Sônia Guajajara
Ministério das Mulheres – Cida Gonçalves
Ministério da Cultura – Margareth Menezes
Ministério do Meio Ambiente – Marina Silva
No governo passado, comandado por Jair Bolsonaro (PL), eram 23 ministros e duas ministras no início da gestão. Tereza Cristina, que comandava o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Damares Alves, chefe da pasta do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Em 2021, Flávia Arruda assumiu a Secretaria de Governo. No ano seguinte, Cristiane Britto passou a chefiar o Ministério da Mulher. Ou seja, apenas quatro mulheres foram líderes no último governo.
Na Câmara dos Deputados, o número de mulheres eleitas aumentou de 77 para 91 neste ano, correspondendo a 18% do total de 513 cadeiras na Casa. No Senado, há 15 senadoras, que representam 19% do total de 81 cadeiras.
No Supremo Tribunal Federal, a situação não é diferente. Dos 11 ministros, apenas duas são mulheres. Rosa Weber, atual presidente do STF e Cármen Lúcia, que está na Corte há 17 anos.
Desigualdade
Segundo uma pesquisa do International Women’s Day, realizada pela Ipsos com 32 nações participantes, aproximadamente oito em cada dez brasileiros acreditam que há desigualdade entre homens e mulheres no país em termos sociais, políticos e econômicos.
O levantamento foi realizado de forma online, com 22.508 entrevistados, sendo mil brasileiros, com idade entre 16 e 74 anos de 32 países. A pesquisa foi feita entre os dias 22 de dezembro de 2022 e 06 de janeiro de 2023. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.
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Fonte: IG Política
Brasil e Mundo
Fim da Carteira Nacional de Habilitação
A partir de 1º de janeiro de 2025, motoristas brasileiros terão que se adaptar a novas regulamentações na (CNH) Carteira Nacional de Habilitação de acordo com o projeto de Lei 7.746/17. Esta reforma traz atualizações significativas, principalmente a criação de uma categoria específica para veículos automáticos, refletindo as mudanças no mercado automotivo. Além disso, adaptações foram feitas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em alinhamento com a Lei 14.071/2021.
Entre as mudanças, a categoria B da CNH vai ser dividida em subcategorias: A B1 será destinada exclusivamente a motorista de veículos com câmbio automático, enquanto a B2 permitirá que motoristas dirijam tanto veículos automáticos quanto manuais. Essa segmentação visa assegurar que os condutores sejam devidamente treinados para operar o tipo de veículo mais adequado às suas habilidades.
Quais são os Impactos para os Condutores Atuais?
A reforma visa melhorar a competência dos motoristas sem causar transtornos desnecessários àqueles que já possuem a habilitação categoria B. Estes motoristas não precisarão passar por reciclagem imediata, mantendo a permissão para conduzir veículos de passeio, picapes e utilitários até o limite de oito passageiros e peso bruto de 3.500 kg.
Além da reorganização das categorias, a nova lei também exige cursos especializados para motoristas interessados em dirigir veículos que pertencem a categorias específicas, como os de transporte de carga ou de passageiros. Esses cursos englobam ensinamentos teóricos e práticos, com foco na segurança e técnicas de direção.
Como a Validade da CNH Será Afetada?
O prazo de validade da CNH também sofreu significativas alterações. Para condutores com menos de 50 anos, a CNH será válida por 10 anos, enquanto para aqueles entre 50 e 70 anos, a validade será de cinco anos. Motoristas com mais de 70 anos terão uma validade de três anos para suas habilitações. Essa mudança visa considerar as condições físicas e a frequência de exames médicos em diferentes faixas etárias.
Para atender às exigências da nova lei, motoristas deverão participar de cursos especializados caso queiram se habilitar para novas categorias de veículos. Após um período de cinco anos, será necessário passar por um curso de atualização, popularmente conhecido como reciclagem. Este curso tem como objetivo fornecer conteúdo atualizado sobre segurança no trânsito e as melhores práticas de direção, garantindo que os condutores estejam sempre preparados e em conformidade com as normas de trânsito.
Quais São as Perspectivas para o Futuro das Habilitações no Brasil?
As mudanças na CNH refletem uma tendência global de adaptação às novas tecnologias e práticas seguras no trânsito. Ao introduzir uma categoria específica para veículos automáticos, o Brasil acompanha o avanço do setor automobilístico, que tende cada vez mais para o automático. A implementação dessas reformas aponta para um futuro em que a direção será mais segura e adaptada às necessidades contemporâneas.
Fonte/ TerraBrasilNoticias