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Tribunal de Contas

Presidente do Tribunal de Contas prestigia posse da nova superintendente da PF de Minas

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Foto: Vinicius Dias

O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), conselheiro Gilberto Diniz, prestigiou, na manhã desta quarta-feira (8), a posse da delegada Tatiana Alves Torres no cargo de superintendente Regional da Polícia Federal no Estado de Minas Gerais. A posse se tornou ainda mais especial por ter sido realizada no Dia Internacional da Mulher e ganhou destaque entre as autoridades presentes.
O presidente enalteceu a chegada da delegada Tatiana Alves Torres à Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais, e destacou a importância da presença de mulheres em postos de destaque no país.
“É uma honra prestigiar a posse da delegada Tatiana Alves Torres em cargo tão relevante na estrutura da Polícia Federal, que presta relevantes serviços ao país e ao nosso estado, ainda mais no dia de hoje, em que enaltecemos e reverenciamos as mulheres e a luta delas pela conquista de direitos, de igualdade e de equidade em nossa sociedade, que ainda é muito marcada pela preponderância dos privilégios do patriarcado. Então, essa posse, na data de hoje, torna-se ainda mais significativa. Desejo, pois, serenidade e sucesso à nova superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais, delegada Tatiana Alves Torres, no desempenho de suas novas atribuições”, disse o presidente, conselheiro Gilberto Diniz.
Em seu discurso, Tatiana Alves não deixou de ressaltar a simbologia da data escolhida. Ela defendeu a participação ativa e presente das mulheres nos lugares de autoridades e fez questão de destacar as que estavam presentes na solenidade que marcou a sua chegada à superintendência da PF.
“Para mim, é um desafio assumir uma função de comando. Em Minas Gerais, apenas 15% dos servidores da polícia são mulheres, e eis que o convite para assumir a superintendência da polícia me chega, com uma mensagem: ‘temos uma grande missão para você’[…] Não há como pensarmos de forma isolada, o corpo tem que estar saudável para que possamos caminhar juntamente com as demais instituições, e para isso é preciso que nos cuidemos e estendemos as mãos”, discursou a nova superintendente. 

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Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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