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Tribunal de Contas

TCEMG atua para melhorar políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher

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Foto meramente ilustrativa - livre reutilização do Google

O dia 08 de março é um marco nas celebrações da importância da luta pela igualdade e representatividade das mulheres. A data simboliza a batalha histórica por melhores condições de trabalho, mais respeito na sociedade e contra a violência. Atento à necessidade da reflexão e da fiscalização acerca das políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher no Estado e em municípios mineiros, o Tribunal de Contas de Minas Gerais realizou, nos últimos anos, auditorias operacionais para avaliar a atuação do poder público no segmento.
 
Desde 2019, a Coordenadoria de Auditoria Operacional (Caop) do TCEMG desenvolveu uma auditoria para conhecer, avaliar e aperfeiçoar as ações do Governo de Minas para o enfrentamento à violência contra a mulher. “Foi identificado, à época, pelos nossos auditores, um aumento significativo nos índices de violência contra a mulher no Estado, nos últimos anos”, ressaltou Ryan Brwnner, coordenador de Auditoria Operacional.
 
Ao longo da auditoria, o Tribunal fiscalizou as atividades desempenhadas por diversos órgãos do estado, como pelas secretarias de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e de Justiça e Segurança Pública (Sejusp); pelas polícias Civil e Militar e pela Defensoria Pública de Minas Gerais. Entre os pontos de melhoria encontrados pelos analistas do TCEMG,  destacou-se a falta de uma ação articulada entre os diversos órgãos públicos que atuam no enfrentamento à violência contra a mulher.
 
Analistas da Corte de Contas mineira avaliaram aspectos como: a ampliação dos serviços da rede especializada que ofertam atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica no Estado; a atuação das polícias civil e militar diante da crescente violência doméstica, no que tange à oferta do serviço, acesso à capacitação, monitoramento das ações e articulação com outros envolvidos; e o atendimento especializado ofertado pela Defensoria Pública que inclua programas voltados para a prevenção da violência doméstica contra a mulher.
 
No final do ano passado, a Segunda Câmara aprovou a Auditoria Operacional 1.095.283, relatada pelo conselheiro-substituto Adonias Monteiro, que emitiu centenas de recomendações ao Estado para evoluir nas ações de enfrentamento à violência contra a mulher em Minas Gerais. O estado tem um prazo de 180 dias para enviar ao Tribunal de Contas um plano de ação para aperfeiçoar a política pública. 
 
Municípios
 
Entre 2021 e 2022, o Tribunal de Contas fiscalizou, avaliou e recomendou melhorias nas ações de enfrentamento à violência contra a mulher também em municípios mineiros. As auditorias operacionais ocorreram em cidades como Araxá, Ponte Nova, Frutal e Iturama. Os municípios fizeram parte de uma amostra selecionada pela área técnica do Tribunal após análise de relatórios de órgãos públicos que evidenciavam locais com índices elevados de casos de violência contra a mulher. 
 
Veja, abaixo, reportagem da TVTCE sobre a Auditoria Operacional que avaliou o enfrentamento à violência contra a mulher no Estado.
 

 
 
 
Lucas Borges/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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