TECNOLOGIA
UE cobra de Musk mais moderadores no Twitter
A União Europeia (US) quer que Elon Musk aumente o número de moderadores do Twitter. O bloco deve propor ainda este ano uma nova legislação para que a rede exclua rapidamente conteúdos considerados ilegais, com penalidade de multa de até 6% da receita total da empresa, caso a mesma se recuse a cumprir a legislação.
Com isso, Musk deve ter que contratar mais funcionários, o que vai na contramão do desejo do bilionário, que tenta a todo custo reduzir os gastos da companhia.
As informação são do jornal The Financial Times, que tem como fontes pessoas que estão por dentro das conversas entre Musk, executivos do Twitter e autoridades regulatórias da União Europeia.
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Hoje a rede social investe em moderadores voluntários, ou seja, humanos que denunciam potenciais irregularidades nos posts. A ferramenta “Notas da Comunidade”, que chegou recentemente ao Brasil, visa criar alertas sobre os tweets.
O Twitter também conta com inteligência artificial para realizar a tarefa, o que é comum entre outras redes sociais. A empresa de Musk, no entanto, não conta com uma equipe de checadores de informação, algo que a Meta, dona do Facebook e do Instagram, possui.
Para a União Europeia, o “community notes”, não resolve. O bloco aprovou o Digital Services Act, ou Regulamento de Serviços Digitais, em português, que prevê que plataformas online com mais de 45 milhões de usuários devem seguir códigos de conduta e se submeter a auditorias externas.
O texto também prevê que publicações com discurso de ódio, pornografia infantil e terrorismo devem ser derrubadas mais rapidamente.
O problema está na contratação de mais mão de obra. Desde que assumiu a rede social, Musk vem promovendo cortes constantes de pessoal e de materiais, além da introdução de novas fontes de renda, como o pagamento de assinatura pelo selo de verificação.
Em resposta ao jornal The Financial Times, o Twitter declarou que pretende cumprir integralmente o Digital Services Act e que teve várias discussões produtivas com autoridades da União Europeia.
“Nós continuaremos usando uma combinação de tecnologia e especialistas para detectar e remover proativamente conteúdos ilegais. Além disso, as notas da comunidade permitem que as pessoas saibam mais sobre potenciais conteúdos de desinformação de maneira informativa, transparente e confiável”, acrescentou a rede social.
A rede, porém, foi a única a enviar material incompleto à comunidade europeia após o bloco cobrar um relatório sobre como implantaram as recomendações anti-desinformação.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia