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Cuiabá vence o Bragantino fora de casa no Brasileirão Sub-20

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A equipe sub-20 do Cuiabá fez uma bela partida na tarde desta quinta-feira (09.03) e conquistou a primeira vitória no Brasileirão da categoria. Jogando em Jarinú, no interior de São Paulo, o Dourado venceu o Bragantino por 3 a 0, pela segunda rodada da competição. Rikelme, no primeiro tempo, e Jadson e Titto, na segunda etapa, marcaram os gols da vitória do Dourado.

Com o resultado, o Cuiabá chega aos 4 pontos e se mantém invicto na competição – o Dourado integra o grupo A. O próximo desafio é mais uma vez fora de casa, contra o Fluminense, no dia 17 de março.

O jogo

O jogo começou movimentado, com as duas equipes em ritmo intenso buscando o gol. O Dourado assustou aos três minutos, em chute de fora da área de Gustavo Café que passou sobre o travessão, com perigo.

Aos 14 minutos, em jogada trabalhada pela esquerda, o capitão Rikelme recebeu passe dentro da área e bateu forte para abrir o placar e marcar o primeiro gol do Dourado na partida – e na história do Brasileirão sub-20.

Após o gol, o Cuiabá passou a ter mais controle de posse de bola e tentava, principalmente pelos lados, abrir caminho para ampliar o marcador. O time da casa, por sua vez, também buscava criar oportunidades. O goleiro Rhyan precisou intervir algumas vezes, em saídas do gol, para evitar alguma chance clara do oponente.

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Aos 42 minutos, por pouco o Dourado não aumentou a vantagem. Jadson arrancou pela direita, se livrou do marcador, invadiu a área e bateu cruzado. O goleiro defendeu e, no rebote, Titto quase conseguiu empurrar para as redes – a zaga conseguiu afastar antes da finalização.

O capitão Rikelme quase marcou um golaço aos 46 minutos, forte cobrança de falta que o goleiro do Bragantino espalmou para escanteio. Na sequência do lance, a zaga do adversário afastou cruzamento e, em seguida, a arbitragem encerrou a primeira etapa.

A segunda etapa começou com o time da casa tentando pressionar o Dourado em busca do gol de empate. Porém, aos dois minutos, o Bragantino ficou com um jogador a menos. O zagueiro Kevão fez falta dura em Cauã, no meio de campo, e recebeu o cartão vermelho.

Mesmo em inferioridade numérica, o Bragantino assustou o Dourado. O goleiro Rhyan precisou fazer grande defesa em chute de fora da área. O time da casa chegava com perigo também em cruzamentos, interceptados pelo camisa 1 e também pelos zagueiros Vinicius Dorneles e Renan Carrasco.

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O Cuiabá conseguiu recuperar o controle do jogo e, aos 13 minutos, ampliou o marcador. Gustavo Café avançou pela direita, invadiu a área e rolou para o centroavante Titto empurrar para as redes, marcando o segundo gol do Dourado na partida e o primeiro dele no Brasileirão sub-20.

Aos 19 minutos, em boa jogada pela esquerda, Titto avançou, foi ao fundo e cruzou rasteiro para Jadson que, na pequena área, empurrou para o gol vazio, ampliando ainda mais a vantagem do Dourado na partida.

Aos 39 minutos, Jadson partia em velocidade e foi parado pelo zagueiro. Falta e mais uma expulsão – o marcador adversário interrompeu uma chance clara de gol para o Dourado. Na cobrança, Rikelme bateu colocado e o goleiro do Bragantino defendeu em dois tempos.

O Dourado esteve em campo com Rhyan; Gustavo Café (Giulinho), Vinicius Dorneles, Renan Carrasco e Rikelme; Calebe, Júnior Farinea (Thomas) e Luiz Felipe (Kaíke Silva); Jadson (Matheusinho), Cauã Pires (Lucas Evangelista) e Titto (Gaiá). O técnico do time de juniores do Dourado é William Araújo.

Fonte: Agência Esporte

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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