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Veja o acervo de presentes enviados a Bolsonaro durante a Presidência

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Governo Bolsonaro tentou trazer de forma ilegal para o Brasil um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões)
Reprodução – 06.03.2023

Governo Bolsonaro tentou trazer de forma ilegal para o Brasil um conjunto de joias avaliado em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões)

ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acumulou um grande acervo pessoal durante a passagem pela Presidência da República entre 2019 e 2022. Ele colecionou 19.470 itens nos últimos quatro anos, segundo um relatório disponibilizado pela Lei de Acesso à Informação (LAI).

O acervo é dividido em quatro categorias, são elas:

  • Bibliográfico – 3.448 peças nos últimos quatro anos, que são jornais, revistas e livros.

  • Audiovisual – 5.806 gravações, filmes, documentários e tudo do gênero

  • Alimentos – 1.113 recebidos de comida, bens de consumo perecíveis e quitutes, por exemplo.

  • Museológico – 9.103 de joias, esculturas, roupas e etc.

Detalhando a categoria do museológico, Bolsonaro recebeu muitas camisetas e até uma estátua de madeira, que ficou Palácio do Planalto até dezembro do ano passado.

  • CAMISETAS: 1.453

  • BONÉS: 618

  • CAMISAS DE FUTEBOL: 444

  • CANECAS: 372

  • ESCULTURAS: 282

  • MÁSCARA DE PROTEÇÃO: 245

  • CAMISAS POLO: 242

  • BANDEIRA: 188

  • QUADRO: 184

  • CHAPÉU: 178

  • CHAVEIRO: 168

  • CANETA: 163

  • TERÇO: 160

  • GRAVATA: 104

  • IMAGEM DEVOCIONAL: 100

  • CALENDÁRIO: 91

  • PLACA: 89

  • MOEDA: 86

  • CAMISA SOCIAL: 79

  • MEDALHA: 78

  • FACAS: 74

  • COLARES: 54

  • RELÓGIOS: 44

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A maioria dos presentes foram entregues por empresas, autoridades nacionais e estrangeiras e entidades religiosas. O acervo pessoal de Bolsonaro foi retirado dos palácios da Alvorada e do Planalto na mudança em dezembro. Parte ainda está guardada em um galpão de Brasília.

Joias

O ex-presidente tem presentes da Arábia Saudita em seu acervo. Os acessórios são parte de um estojo com relógio, caneta, abotoaduras, um tipo de rosário e anel da marca de luxo suíça Chopard.

Já as joias que valem R$ 16,5 milhões e seriam destinadas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não chegaram a ser incluídos no acervo pessoal do presidente, pelo fato dos itens terem sido apreendidos pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos (SP).

Entenda o caso

Segundo uma reportagem de “O Estado de S. Paulo” , um primeiro pacote de joias, avaliado em R$ 16,5 milhões, foram entregues pelo governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro, que visitou o país árabe em outubro de 2021. Entre os presentes, estavam um anel, colar, relógio e brincos de diamantes.

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Entretanto, ao chegar ao país, as peças foram aprendidas na alfândega do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na mochila de um assessor de Bento Albuquerque , então ministro de Minas e Energia.

Ele ainda tentou usar o cargo para liberar os diamantes , entretanto, não conseguiu reavê-los, já que no Brasil a lei determina que todo bem com valor acima de US$ 1 mil seja declarado.

Diante do fato, o governo Bolsonaro teria tentado quatro vezes recuperar as joias, por meio dos ministérios da Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores. O então presidente chegou a enviar ofício à Receita Federal, solicitando que as joias fossem destinadas à Presidência da República.

Na última tentativa, três dias antes de deixar o governo, um funcionário público utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar até Guarulhos. Ele teria se identificado como “Jairo” e argumentado que nenhum objeto do governo anterior poderia ficar para o próximo.

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Fonte: IG Política

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ARTIGOS

Operação Integridade apura corrupção eleitoral em Passos

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Na manhã desta quinta-feira, 9 de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO Regional de Passos), em parceria com a Polícia Militar, realizou a Operação Integridade. A ação busca investigar possíveis crimes relacionados à associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral irregular durante as eleições municipais de 2024.

Conforme apontam as investigações, uma candidata ao cargo de vereadora em Passos poderia ter se associado a outras sete pessoas para, supostamente, aliciar eleitores por meio de oferta de dinheiro em troca de votos. Também estão sendo apuradas possíveis práticas de boca de urna e fixação de material de campanha em veículos e residências.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos/MG e um em Ribeirão Preto/SP. Participaram das ações cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares.

As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades.

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