TECNOLOGIA
O que é rede social descentralizada? Meta usa modelo contra o Twitter
A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, confirmou que está desenvolvendo uma nova rede social para substituir o Twitter . De acordo com a empresa, a nova plataforma será descentralizada.
O modelo de rede social descentralizada não é novidade, a exemplo do Mastodon , mas nenhuma gigante de tecnologia já lançou uma plataforma do tipo, e essa seria a grande novidade do aplicativo da Meta.
Uma rede social descentralizada pressupõe a existência de diversos servidores, criados e geridos por usuários voluntários. Qualquer usuário pode criar um servidor no qual outros usuários se cadastram, e é possível participar de vários servidores simultaneamente. Assim como dá para mandar um email do Gmail para o Outlook, por exemplo, é possível postar em um servidor e ter o conteúdo visto em outro.
Cada um desses servidores tem diferentes regras de moderação de conteúdo, colocando as decisões nas mãos dos usuários. É possível, porém, que a rede social estabeleça regras gerais básicas, como proibir desinformação e discurso de ódio, por exemplo.
Esse modelo ganha a atenção de usuários que são contra o poder das gigantes de tecnologia. O Mastodon, por exemplo, fez bastante sucesso desde que Elon Musk assumiu o comando do Twitter, ressurgindo como uma alternativa a ele.
“A comunicação global instantânea é importante demais para pertencer a uma empresa. Cada servidor Mastodon é uma entidade completamente independente, capaz de interoperar com outros para formar uma rede social global”, diz a descrição do Mastodon.
Se a Meta de fato lançar uma rede social descentralizada, como anunciado, essa será a primeira vez que uma gigante de tecnologia fará algo deste tipo. Dona das maiores redes sociais centralizadas e comerciais do mundo, ainda não dá para saber qual seria o modelo de negócios que a empresa implementaria em uma plataforma deste tipo.
Fonte: IG TECNOLOGIA
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia