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7 benefícios dos alimentos funcionais e como incluí-los na dieta

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7 benefícios dos alimentos funcionais e como incluí-los na dieta
Redação EdiCase

7 benefícios dos alimentos funcionais e como incluí-los na dieta

Os alimentos funcionais são aqueles que oferecem vários benefícios à saúde, além de seus nutrientes básicos. Eles têm efeitos fisiológicos que podem reduzir o risco de várias doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares, entre outras. Pensando nisso, a nutricionista funcional Cris Ribas Esperança lista as principais opções de alimentos funcionais para acrescentar na sua dieta. Veja!

Cereais integrais

São ricos em fibras , vitaminas, minerais e fitoquímicos, que podem reduzir o risco de doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

Frutas e verduras

São ricas em vitaminas, minerais e antioxidantes, que podem ajudar a prevenir doenças crônicas como doenças cardíacas e Alzheimer.

Ômega 3

É um ácido graxo essencial encontrado em peixes, nozes e sementes. Ele pode reduzir o risco de doenças cardíacas, inflamação e depressão.

Probióticos

São bactérias benéficas encontradas em alimentos fermentados, como iogurte, kefir e chucrute. Eles ajudam a equilibrar a flora intestinal e podem melhorar a digestão, a imunidade e a saúde mental.

Prebióticos

São fibras encontradas em alimentos como alho, cebola, alcachofra, aspargos e biomassa de banana verde. Eles alimentam as bactérias benéficas do intestino, melhorando a saúde intestinal e a absorção de nutrientes.

Chá-verde

Contém antioxidantes e compostos anti-inflamatórios que podem ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas e melhorar a saúde cerebral.

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Relação entre o cérebro e o intestino

Manter a saúde intestinal é uma preocupação importante e atualmente há um grande interesse em estudar a relação entre o cérebro e o intestino. A conexão entre esses dois órgãos é conhecida como eixo cérebro-intestino e tem sido alvo de muitas pesquisas recentes. Além disso, acredita-se que problemas intestinais estão relacionados a doenças neurodegenerativas, o que significa que cuidar da saúde intestinal pode ter um impacto positivo na prevenção ou tratamento dessas doenças.

Benefícios de incluir esses alimentos na dieta

1. Fornecem nutrientes essenciais

Os alimentos funcionais são ricos em nutrientes importantes, como vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes. Eles ajudam a manter o corpo saudável e funcionando corretamente, apoiando funções vitais como o crescimento, o desenvolvimento e a reparação celular.

2. Ajudam a prevenir doenças crônicas

A dieta é um fator importante na prevenção de doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes tipo 2. Os alimentos nutricionais são geralmente ricos em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios que ajudam a reduzir o risco dessas doenças.

3. Aumentam a energia e a vitalidade

Os alimentos funcionais fornecem ao corpo a energia e os nutrientes necessários para funcionar corretamente. Uma dieta rica em nutrientes pode aumentar os níveis de energia, melhorar a função cognitiva e ajudar a manter uma boa saúde mental.

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4. Melhoram a digestão

Alguns alimentos funcionais, como frutas, verduras e cereais integrais, são ricos em fibras, que ajudam a manter a saúde intestinal e a regularidade do trato digestivo.

5. Fortalecem o sistema imunológico

Muitos alimentos funcionais são ricos em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios que ajudam a fortalecer o sistema imunológico e proteger contra doenças e infecções.

6. Ajudam na perda de peso

Os alimentos nutricionais, especialmente os ricos em fibras e proteínas, podem ajudar a aumentar a saciedade e reduzir o apetite, o que pode ajudar na perda de peso e na manutenção de um peso saudável .

7. Aumenta a longevidade

A relação entre dieta funcional e longevidade está diretamente ligada, já que uma alimentação adequada pode ajudar a prevenir doenças crônicas e aumentar a expectativa de vida.

“Os alimentos funcionais são uma maneira natural e eficaz de melhorar a saúde e prevenir doenças crônicas. Eles são uma parte importante de uma dieta equilibrada e podem ser facilmente incorporados em uma variedade de refeições e lanches. É importante lembrar que os alimentos funcionais não são uma cura para doenças, mas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvê-las e melhorar a qualidade de vida. É sempre importante consultar um nutricionista antes de fazer mudanças significativas na dieta”, finaliza Cris Ribas Esperança.

Por Gabriela Dallo

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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