Brasil e Mundo

Dino diz que PF irá investigar Abin por monitoramento ilegal

Publicados

em

Dino, ministro da Justiça
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Dino, ministro da Justiça

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública , afirmou nesta quarta-feira (15) que vai determinar à Polícia Federal que investigue a  Agência Brasileira de Inteligência (Abin) por monitorar ilegalmente mais de 10 mil cidadãos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

“Vou determinar hoje a abertura, à Polícia Federal, de uma investigação relativa a essa denúncia sobre a Abin, porque nós tivemos a comprovação de uso indevido de equipamentos”, disse Dino a jornalistas, na saída do evento de lançamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci II).

Segundo Dino, a determinação de abertura de inquérito será enviada ainda hoje à PF. O ministro afirmou que a investigação vai apurar uma possível espionagem ou mau uso de equipamentos da Abin.

Na última terça-feira (14), a agência confirmou, através de nota, que usou um software para monitorar a localização de qualquer pessoa, através do número de celular, durante o governo Bolsonaro. A Abin declarou ainda que não faz mais uso da ferramenta. 

Leia Também:  Anielle Franco cogita apoiar federalização do caso Marielle

“A solução tecnológica em questão não está mais em uso na Abin desde então. Atualmente, a Agência está em processo de aperfeiçoamento e revisão de seus normativos internos, em consonância com o interesse público e o compromisso com o Estado Democrático de Direito”, conclui a nota.

Entenda o caso

Segundo o jornal O GLOBO, houve  monitoramento ilegal de até 10 mil cidadãos em todo o território nacional, através apenas do número do celular da pessoa.

Foi utilizada a ferramenta “FirstMile”, que permite o monitoramento dos passos de até 10 mil donos de celulares a cada 12 meses. O programa é, geralmente, utilizado por agências de serviço secreto ou de espionagem de guerra, ou política.

O programa secreto dá aos investigadores o poder de apenas digitar o número de um contato telefônico para encontrar a localização do aparelho e acompanhar a último endereço do contato no mapa.

Leia Também:  Operação Origem combate uso de carvão ilegal em siderúrgicas

A questão é que a Abin não tem autorização legal para acessar dados privados. Isso gerou questionamentos até mesmo entre membros do órgão.

O caso está sendo investigado por uma comissão interna e a Abin se recusou a responder sobre o monitoramento, alegando sigilo contratual. 

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo.  Siga também o  perfil geral do Portal iG.

Fonte: IG Política

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Brasil e Mundo

Homem é preso em flagrante após série de crimes em Alpinópolis

Publicados

em

Discussão em contexto de violência doméstica evolui para ameaças, danos materiais e resistência à prisão; suspeito foi conduzido ao presídio de Passos

Na madrugada desta segunda-feira (14), a Polícia Militar prendeu em flagrante um homem em Alpinópolis/MG, após uma sequência de crimes iniciada ainda na noite anterior. O caso teve início com uma discussão em contexto de violência doméstica e evoluiu para ameaças, depredação e resistência à prisão.

De acordo com as autoridades, o investigado, visivelmente sob efeito de álcool, iniciou uma discussão com sua companheira, proferindo ameaças e destruindo objetos dentro da residência. Temendo por sua segurança, a mulher deixou o local acompanhada das filhas e buscou abrigo na casa de uma amiga. No entanto, o agressor prosseguiu com as ameaças e, munido de uma enxada, destruiu o muro da residência da amiga.

Durante a intervenção policial, o suspeito se recusou a obedecer às ordens dos militares, mesmo após disparos de advertência. Em atitude agressiva, avançou em direção aos policiais portando uma faca. Ele foi contido e encaminhado à Delegacia de Polícia.

Leia Também:  Lira faz piada com Boulos em jantar; saiba detalhes

O delegado de plantão ratificou a prisão pelos crimes de ameaça no contexto de violência doméstica (Art. 147, §1º do Código Penal), dano qualificado com emprego de violência (Art. 163, parágrafo único, I) e resistência à prisão (Art. 329). Juntas, as penas previstas podem ultrapassar seis anos de reclusão, além das agravantes legais.

O investigado será transferido para o presídio de Passos/MG, onde permanecerá à disposição da Justiça.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA