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Polícia

PCMG integra operação de combate ao desmatamento

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) integrou, entre os dias 13 e 17 de março, da operação Adsumus, para fiscalização de desmatamento na região Nordeste do estado. A ação, coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), foi realizada em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). A fiscalização concentrou esforços em focos de desmatamento nos municípios de Teófilo Otoni, Malacacheta, Novo Cruzeiro, Itaipé, Ladainha, Poté e Catuji. Dados parciais já somam um valor aproximado de R$ 15 milhões em aplicação de multas.

“A operação visa coibir o desmatamento ilegal em matas nativas e segue a linha de ação de proteger a floresta antes que o desmatamento alcance maiores proporções”, explica o coordenador da operação e superintendente de Fiscalização da Semad, Gustavo Endrigo de Sá Fonseca.

Até o início da manhã de hoje, já haviam sido fiscalizados 71 locais e verificada a supressão irregular de vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica numa área total de 665,59 hectares. Também foram encontrados 336,29 hectares com outras irregularidades, como impedir regeneração de florestas, provocar incêndio e desrespeitar suspensão ou embargo de áreas previamente autuadas.

Os fiscais apreenderam 25.489,69 m³ de lenha, 361 metros de carvão e um trator. Dois Papagaios-Chauá, espécie ameaçada de extinção, foram encontrados em cativeiro irregular e apreendidos em uma casa próxima a um dos alvos da fiscalização.

Operação

As ações estão sendo realizadas por nove equipes, que atuam em articulação com o Comando de Policiamento de Meio Ambiente, Comando de Aviação e Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente, da Polícia Civil.

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A identificação dos alvos foi realizada por intermédio do cruzamento de dados de diferentes fontes de detecção, como o monitoramento contínuo da vegetação realizado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Programa Brasil M.A.I.S., Fundação SOS Mata Atlântica e MapBiomas.

A fiscalização teve como premissa alcançar as intervenções mais recentes, para impedir sua ampliação. “A estratégia se mostrou eficiente, uma vez que os fiscais promoveram a apreensão de um volume significativo de material lenhoso in natura e também de carvão vegetal ainda no local das infrações”, observa Gustavo Endrigo. Com uso de helicóptero também foi possível flagrar um trator de esteiras realizando o desmatamento durante a fiscalização.

A operação conta com a participação de 48 servidores públicos da Semad, da PMMG e da PCMG. A ação também contou com o suporte de um helicóptero e sete drones.

Plano Anual de Fiscalização – PAF

A Operação Especial Adsumus I integra o Plano Anual de Fiscalização, elaborado pela Subsecretaria de Fiscalização da Semad em parceria com o Comando de Policiamento de Meio Ambiente da PMMG. Para 2023, o PAF conta, ainda, com pelo menos mais duas operações repressivas de caráter especial, 117 operações de caráter ordinário e 18 operações preventivas, que focam na orientação da sociedade sobre as consequências do desmatamento e dos riscos dos incêndios florestais, orientando sobre as formas de se regularizar previamente as intervenções.

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Parcerias

Segundo a chefe da Divisão Especializada Operacional do Dema, delegada Alessandra Wilke, as equipes da Polícia Civil acompanharam a confecção dos Registros de Eventos de Defesa Social (Reds) em todos os locais, com base nas autuações da Semad. Após a recepção desses procedimentos nas respectivas delegacias, a Polícia Civil poderá iniciar as investigações.

“Para a Polícia Civil é de suma importância poder contar com essa parceria, uma vez que podemos reprimir eventuais crimes ambientais perpetrados contra o meio ambiente, com o devido procedimento de polícia judiciária, e, assim, auxiliar na preservação da flora nessas regiões”, pontuou Alessandra Wilke.

O capitão Marco Antônio de Oliveira Santos, da Polícia Militar de Meio Ambiente, destacou o emprego de novas tecnologias, como o mapeamento via satélite, utilização de drones e aeronave. “Foi de fundamental importância para o sucesso da operação, que permitiu a fiscalização de um número maior de alvos, otimizando o trabalho em campo com a rápida detecção da área desmatada, com agilidade e precisão”, afirmou.

Além das equipes da Semad e da Polícia Civil, a Polícia Militar empregou na Operação 24 Policiais Militares do Meio Ambiente e uma aeronave. O nome Adsumus é uma palavra com origem no latim que significa “estamos presentes”. É usado com a intenção de marcar presença e atenção constantes, para demonstrar prontidão e afirmar que o Estado está atento aos acontecimentos.

Fonte: Polícia Civil MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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