Minas Gerais

Operação Lactose autua laticínios no Sul de Minas em R$ 200 mil

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Empresas fabricantes de produtos laticínios no Sul de Minas foram alvos da operação Lactose-Etapa II, realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para fiscalizar as condições ambientais de 17 empreendimentos, distribuídos em 14 municípios. A operação terminou na última sexta-feira (17/3) e resultou em oito autuações, cinco advertências e infrações na ordem de R$ 200 mil.

Semad / Divulgação

Devido aos impactos ambientais advindos da preparação do leite e da fabricação de produtos laticínios, além da expressividade dessa atividade no Sul de Minas, a operação foi deflagrada pela Diretoria Regional de Fiscalização Ambiental Sul de Minas e envolveu a microrregião com predominância dessas produções, situadas no entorno do município de Varginha, onde está a sede regional da Superintendência da Regional Sul de Minas (Supram Sul de Minas).

 As ações foram realizadas nas cidades de Alfenas, Campos Gerais, Areado, Alterosa, Machado, Paraguaçu, Elói Mendes, Três Corações, Três Pontas, Olímpio Noronha, Jesuânia, Heliodora, Boa Esperança e Varginha. As equipes usaram veículo da Semad, trena a laser, GPS e tablet.

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Irregularidades

Com a finalidade de fiscalizar a existência de atos autorizativos de correspondência e suficiência das medidas de controle ambiental nessas produções, oito empreendimentos foram autuados, sendo três destes objetos de aplicação da penalidade de embargo de atividades, em decorrência da ausência ou suficiência de medidas de controle ambiental. Outros cinco receberam advertência para adequação de situações desconformes.

As infrações lavradas alcançam o montante na ordem de R$ 200 mil. “As principais irregularidades foram ausência de licenciamento ambiental, ocorrência de poluição ou degradação ambiental, captação sem outorga e deixar de comunicar o encerramento ou a paralisação temporária de atividades”, comenta o diretor Regional de Fiscalização Sul de Minas, Elias Venâncio Chagas.

Impactos ambientais

De acordo com informações do Sistema de Decisões de Processo de Licenciamento do Estado de Minas, o Sul de Minas dispõe atualmente de aproximadamente 264 empreendimentos detentores de licenciamento ambiental em variadas modalidades, responsáveis pela atividade de fabricação de produtos lácteos. É considerada uma das atividades mais expressivas da regional Sul de Minas, com representatividade no setor do agronegócio.  

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“Apesar disso, referente ao processo industrial do setor de laticínios, destaca-se a existência de aspectos de elevada importância ambiental em todas as etapas de produção. Esses aspectos são, especialmente, os efluentes líquidos industriais, resíduos sólidos e as emissões atmosféricas, que sem uma adequada sistemática de controle e mitigação, possuem grande potencial de geração de impactos ambientais associados à atividade”, explica Elias.

Ele reforça que independente da capacidade operativa dos empreendimentos de preparação do leite e de fabricação de produtos laticínios, eles devem ser dotados de equipamentos e estruturas associadas ao efetivo tratamento e disposição de seus subprodutos, efluentes, emissões e resíduos, de forma que o descarte e o lançamento deles atendam aos parâmetros estabelecidos nos instrumentos normativos aplicáveis.

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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