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20ª do século: Água Santa é 7º finalista inédito; Palmeiras vai à 7ª decisão
O primeiro time a chegar de forma inédita à decisão de título neste século foi o Botafogo de Lori Sandri que, em 2001, terminou a primeira fase na quarta colocação e eliminou a líder Ponte Preta para fazer a final com o Corinthians, de Vanderlei Luxemburgo. No jogo de ida, em Ribeirão Preto, a vitória corintiana por 3 a 0 encaminhou a 24ª conquista alvinegra após empate sem gols no jogo de volta, no Morumbi.
Três anos depois, São Caetano e Paulista de Jundiaí eliminaram Santos e Palmeiras, respectivamente, para fazer a segunda ‘Final Caipira’ da história do Paulistão. O time do ABC, comandado por Muricy Ramalho, venceu as duas partidas realizadas contra a equipe do ex-goleiro Zetti, no estádio do Pacaembu, e o estadual de São Paulo voltou a ter um campeão inédito após 14 anos.
Se deixou a vaga na final escapar em 2004, o Palmeiras voltou a decidir o título paulista em 2008, quando superou o São Paulo na semifinal. A Ponte Preta de Sérgio Guedes não fez frente ao time de Vanderlei Luxemburgo que venceu o jogo de ida, em Campinas, por 1 a 0, e fez festa do 22º título paulista no Parque Antarctica na goleada por 5 a 0 no jogo de volta.
Em 2010 foi a vez de outro time do ABC Paulista chegar de forma inédita à decisão do título estadual. O ofensivo e corajoso Santo André de Sérgio Soares fez frente ao histórico Santos comandado por Dorival Júnior. Em dois jogos no Pacaembu, o time andreense perdeu o primeiro por 3 a 2, mas devolveu o placar na volta, perdendo o título pela melhor campanha do adversário que festejou a 18ª taça da história.
Comandado por Oswaldo de Oliveira, o time santista não viveu a mesma felicidade quando o Ituano de Doriva chegou à decisão em 2014. Campeão paulista de 2002 no sistema de pontos corridos, o time de Itu era mais um a chegar de forma inédita à decisão do título estadual após eliminar o Palmeiras. Novamente em dois jogos no Pacaembu, o Ituano venceu a ida por 1 a 0, placar repetido pelos santistas no segundo jogo. Nos pênaltis, o time de Itu tornou-se o mais novo campeão inédito do Paulistão, após dez anos.
Em 2015, o Palmeiras retornava a uma decisão de Campeonato Paulista após sete anos. Comandado por Oswaldo de Oliveira, o time alviverde venceu o Santos de Marcelo Fernandes, por 1 a 0, no Allianz Parque. Na Vila Belmiro, porém, os donos da casa venceram por 2 a 1 e levaram a 21ª taça da história nos pênaltis.
No mesmo palco, em 2016, o Santos enfrentou mais um time que chegava à decisão paulista de forma inédita. O Osasco Audax de Fernando Diniz surpreendeu a todos ao chegar na decisão jogando futebol vistoso. Após empate por 1 a 1 em Osasco, o Santos de Dorival Júnior venceu em casa por 1 a 0 e ficou com a 22ª taça estadual, frustrando a surpresa daquela edição.
De volta à decisão estadual, o Palmeiras de Roger Machado tinha o Corinthians de Fabio Carille pela frente, em 2018. Após vitória simples palmeirense na Neo Química Arena, os corintianos devolveram o placar no Allianz Parque e levaram o 29º título nos pênaltis.
A chance do troco alviverde veio em 2020. Ainda sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras empatou sem gols o jogo de ida e vencia a volta até os 52 minutos da segunda etapa. O Corinthians de Tiago Nunes empatou com Jô, cobrando pênalti, e a decisão do título foi para as penalidades novamente. Desta vez o fator casa prevaleceu e a torcida palmeirense fez a festa do 21º título estadual no Allianz Parque.
Em nova final em 2021, já sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras enfrentou o São Paulo do técnico argentino Hernán Crespo. O empate sem gols no Allianz Parque deixou a taça mais perto do Morumbi, onde o time tricolor venceu por 2 a 0 e conquistou sua 22ª taça.
Na última temporada, em novo encontro com o tricolor -agora comandado por Rogério Ceni-, o time de Abel Ferreira protagonizou a maior virada da história em uma decisão do Campeonato Paulista. Com a vitória são-paulina por 3 a 1 no jogo de ida, no Morumbi, o Palmeiras precisava vencer por ao menos dois gols de diferença para levar a decisão aos pênaltis. A torcida palmeirense presente no Allianz Parque assistiu a um jogo histórico, com vitória alviverde por 4 a 0 e a conquista do 24º título estadual.
Veja todas as finais do Campeonato Paulista neste século:
Ano | Campeão | Vice |
2001 | Corinthians | Botafogo* |
2003 | Corinthians | São Paulo |
2004 | São Caetano* | Paulista* |
2007 | Santos | São Caetano |
2008 | Palmeiras | Ponte Preta |
2009 | Corinthians | Santos |
2010 | Santos | Santo André* |
2011 | Santos | Corinthians |
2012 | Santos | Guarani |
2013 | Corinthians | Santos |
2014 | Ituano* | Santos |
2015 | Santos | Palmeiras |
2016 | Santos | Osasco Audax* |
2017 | Corinthians | Ponte Preta |
2018 | Corinthians | Palmeiras |
2019 | Corinthians | São Paulo |
2020 | Palmeiras | Corinthians |
2021 | São Paulo | Palmeiras |
2022 | Palmeiras | São Paulo |
*Equipes que estavam em uma decisão de Campeonato Paulista pela primeira vez.
Fonte: Esportes
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A fortuna que o goleiro Bruno construiu no Flamengo
Bruno Fernandes das Dores de Souza, mais conhecido como goleiro Bruno, surgiu como uma promessa no futebol brasileiro desde suas primeiras atuações nas categorias de base do Atlético Mineiro. Com uma rápida passagem pelo Corinthians em 2006, seu talento o levou a ganhar destaque no Flamengo, onde sua carreira chegou ao auge. Atuando pelo clube carioca, Bruno participou de 234 partidas, marcou quatro gols e conquistou títulos expressivos, como o Campeonato Brasileiro e três Campeonatos Cariocas.
Seus desempenhos de destaque em campo atraíram a atenção de grandes clubes internacionais, resultando em um pré-contrato assinado com o Milan, da Itália. As estimativas sugerem que seus ganhos mensais poderiam atingir até R$ 500 mil, além de luvas significativas pela transferência. Entretanto, sua ascensão foi interrompida abruptamente por eventos fora das quatro linhas.
A Fortuna e Auge de Goleiro Bruno
Durante sua passagem pelo Flamengo, o goleiro Bruno alcançou o auge da sua carreira, sendo peça chave em momentos decisivos para o clube. Sua habilidade nas quadras foi essencial para as vitórias em competições de grande prestígio, como o Campeonato Brasileiro e o Carioca, com destaque por três títulos estaduais conquistados.
Fonte> TerraBrasilNoticias