TECNOLOGIA
Além do TikTok, França bane Instagram de celulares oficiais
A França anunciou nesta sexta-feira (24) o banimento do TikTok ;e de outros “aplicativos recreativos” dos celulares de membros do governo. Ao portal iG, ;o ministério da Transformação e Função Pública francês confirmou que Instagram, Twitter, Snapchat, Netflix, ;CandyCrush e aplicativos de namoro estão entre as plataformas afetadas.
Nas últimas semanas, países como Estados Unidos, Reino Unido e ; Nova Zelândia baniram o TikTok dos dispositivos de membros do governo. Nos EUA, ; o aplicativo corre o risco de ser banido em todo o território.
A principal acusação conta o TikTok é a de que ele ameaça a segurança nacional desses países por compartilhar dados pessoais de seus usuários com o governo chinês. Por enquanto, nenhuma prova de que isso acontece foi apresentada, e ; especialistas afirmam que a questão é muito mais de política econômica do que, de fato, de segurança de dados.
A decisão francesa desta sexta-feira chega para dar um novo rumo às proibições. Isso porque, apesar de citar os banimentos feitos por “parceiros europeus e internacionais”, o país colocou no mesmo patamar aplicativos de diversas nações, banindo também produtos estadunidenses, e não somente chineses.
Dos aplicativos citados pelo ;ministério da Transformação e Função Pública francês ao portal iG, quatro são de empresas dos Estados Unidos (Instagram, Twitter, Snapchat e Netflix) e um é de uma empresa sediada em Malta (CandyCrush), além do chinês TikTok.
“Aplicativos recreativos não possuem níveis suficientes de segurança cibernética e proteção de dados para serem implantados em equipamentos governamentais. Esses aplicativos podem, portanto, constituir um risco para a proteção dos dados dessas administrações e de seus funcionários públicos”, diz comunicado do ministério.
Fonte: Tecnologia
TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia
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