TECNOLOGIA
Partes do código-fonte do Twitter vazam na internet
Partes do código-fonte do Twitter vazaram no GitHub, de acordo com um processo movido pela rede social ao qual o jornal The New York Times teve acesso. O código, que ;é a base que sustenta o funcionamento do Twitter, foi removido da plataforma na última sexta-feira (24), depois de um ;aviso de violação de direitos autorais ter sido enviado ao GitHub.
De acordo com o processo, o Twitter pediu a um tribunal na Califórnia para que o GitHub seja ordenado a revelar a identidade da pessoa que vazou o código-fonte na plataforma e de todas as que fizeram o download.
Até o momento, não se sabe exatamente por quanto tempo o código ficou exposto online. De acordo com o New York Times, ele ficou disponível publicamente por pelo menos vários meses, mas o Twitter só teria tomado conhecimento disso nos últimos dias. Com o código-fonte, hackers poderiam facilmente identificar falhas na rede social e roubar dados de usuários ou derrubar completamente a plataforma.
Além do processo legal, o jornal informa que o Twitter também fez uma investigação interna para descobrir quem vazou as informações. A empresa concluiu que o responsável foi um funcionário que deixou a companhia no ano passado. Desde que Elon Musk comprou o Twitter, a rede social já tem cerca de 70% menos funcionários , após rodadas de demissões em massa.
O vazamento do código-fonte é mais um problema que a empresa enfrenta durante a gestão Musk, que fez os anunciantes fugirem e os problemas técnicos aumentarem.
Segundo o jornal, na última sexta-feira o bilionário enviou um email aos funcionários afirmando que o Twitter vale cerca de US$ 20 bilhões , menos da metade do valor pago por ele no final do ano passado. O CEO prometeu “mudanças radicais” na empresa, incluindo mais demissões e corte de custos, a fim de evitar uma falência. Musk ainda disse que vê o Twitter como “uma startup inversa”, e acredita que a empresa possa chegar a valer US$ 250 bilhões.
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TECNOLOGIA
Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável
As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.
Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.
Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.
Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.
Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.
No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.
Fonte: Tecnologia