Saúde
5 alternativas de tratamento para varizes
Nesta segunda-feira (27), Ana Maria Braga contou nas redes sociais que se ausentou do programa “Mais Você” nesta manhã porque realizou uma cirurgia de varizes. Tal situação acabou gerando bastante curiosidade no público, pois, antigamente, quando alguém mencionava o tratamento de varizes, logo se imaginava um longo período de recuperação, com a necessidade de internação para uma cirurgia e de repouso prolongado.
No entanto, houve uma verdadeira revolução nos tratamentos de varizes . Inclusive, há procedimentos novos que possibilitam tratar os pacientes nos consultórios, sem a necessidade de internação hospitalar. É cada vez mais comum passar por procedimentos sem “downtime” (com rápida ou nenhuma recuperação), para manter o paciente ativo durante o processo.
“A cirurgia de varizes foi substituída por um plano de tratamento elaborado e um tratamento estadiado (feito em etapas), dentro do consultório vascular”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Sala equipada para avaliação completa
O conceito surgiu da Flebosuite, uma sala equipada para avaliação completa vascular: com equipamento de realidade aumentada, ultrassom doppler, laser transdérmico, resfriador de pele, material de escleroterapia e equipamento de laser endovenoso, além de documentação fotográfica adequada.
“Nessa nova realidade, o paciente passa por uma avaliação minuciosa, desde a consulta, passando pelo exame físico, exames complementares e, assim, um flebograma é desenhado, um desenho elaborado com detalhes de todo o sistema venoso do paciente”, diz a médica.
A partir desse flebograma, um plano é traçado, com a combinação de um ou vários procedimentos combinados, com o objetivo de melhorar a circulação e o aspecto estético das pernas. “Afinal, veias diferentes pedem tratamentos diferentes, e isso vai determinar o que vai compor o seu plano de tratamento individualizado”, conclui.
Tipos de procedimentos
Saiba quais procedimentos fazem parte desse plano de tratamento, segundo a Dra. Aline Lamaita:
1. Termoablação da veia safena
Tratamento minimamente invasivo da veia safena, em que uma fibra óptica é introduzida na veia sem a necessidade de cortes. A veia é, então, tratada por dentro, sendo absorvida pelo próprio organismo. “Esse hoje é considerado o padrão ouro, ou seja, o melhor tratamento para a veia safena. Sem necessidade de repouso, apenas 2 a 4 dias sem atividade física”, enfatiza.
2. Espuma densa
Injeção de produto em formato de mousse dentro das veias mais calibrosas, substituindo a microcirurgia. Sem necessidade de repouso.
3. ClaCs (Cryolaser + cryoescleroterapia)
Esse é outro procedimento bastante simples. “A técnica idealizada pelo Professor Doutor Kasuo Miyake combina o laser transdérmico com escleroterapia (injeções de glicose), tratamento adequado para veias menos calibrosas e superficiais na pele. Também pode ser utilizada para vasinhos (as famosas telangiectasias)”, diz a médica. Sem necessidade de repouso, apenas é preciso abster de tomar sol por um período de 10 dias após cada sessão.
4. ATTA
Técnica utilizada para tratamento de veias varicosas através de punção e passagem de fibra óptica, sem cortes, sem repouso.
5. ClaFs
Associação de laser transdérmico com espuma, que pode ser realizada em veias mais calibrosas e superficiais. Também não necessita de repouso.
Escolha do tipo de tratamento
Segundo a médica, um plano de tratamento será composto por um ou alguns desses procedimentos acima propostos. “A decisão por qual ou quais técnicas utilizar será feita pelas características das veias, mas o mais importante: os tratamentos são pouco invasivos, praticamente sem repouso e são feitos no consultório, sem necessidade de internação”, finaliza.
Por Maria Claudia
Fonte: Saúde
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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