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Rafaela Silva é campeã do Grand Slam de Antalya e faz dobradinha com Jéssica Lima, bronze no 57kg

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A judoca Rafaela Silva foi campeã do Grand Slam de Antalya, na Turquia, nesta sexta-feira, 31, ao vencer a canadense Christa Deguchi por waza-ari, na decisão do peso leve feminino (57kg). Além dela, o Brasil ainda teve outros dois bronzes, com Jéssica Lima (57kg) e Willian Lima (66kg), nesse primeiro dia de competição.

No intervalo de apenas uma semana, Rafaela teve a oportunidade de disputar medalhas com as atuais número 1 e 2 do ranking mundial. A brasileira, que é a terceira na lista, perdeu o bronze do Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, na semana passada para Jessica Klimkait (1), mas não deixou a medalha de ouro escapar na final contra Christa Deguchi (2), em Antalya. Dois duelos que valeram como um treino de “luxo” para Rafaela na véspera do Mundial de Doha, que será de 07 a 14 de maio.

A campanha na Turquia mostrou uma Rafaela muito bem preparada em todos os aspectos físicos, técnicos e mentais. Ela segurou dois combates com longos Golden score: seis minutos e meio nas oitavas contra Anastasija Sokrjanska, da Letônia, e 11 minutos nas quartas, contra a ucraniana Daria Bilodid, que acabou sendo desclassificada por hansoku make ao forçar o braço da brasileira.

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Na semifinal, Rafa apostou na luta de chão e encaixou um estrangulamento para fazer Kaja Kajzer, da Eslovênia, desistir do combate. E, na grande final, exibiu novidades no seu repertório técnico para surpreender Deguchi na estratégia e projetar a canadense ao solo faltando 5 segundos para o fim da luta.

“Estou muito feliz com esse resultado. Vim o objetivo de fazer uma boa competição por ser o último Grand Slam antes do Campeonato Mundial. E essa medalha foi um presente de aniversário para minha mãe, que fez aniversário ontem. Agradeço a torcida de todos”, comemorou.

Neste ano, Rafaela teve um prata no Grand Prix de Portugal, dois quintos nos Grand Slam de Tel Aviv e Tbilisi, caiu nas oitavas do Grand Slam de Paris e, finalmente, conquistou o ouro no Grand Slam da Turquia.

Ao seu lado no pódio estava outra brasileira, Jéssica Lima, que também teve uma grande campanha em Antalya. Venceu duas adversárias experientes nas preliminares, a sérvia Marica Perisic e a portuguesa Telma Monteiro, além de bater a novata Hasret Bozkurt, da Turquia. A única derrota veio na semifinal, para Deguchi.

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Na luta pelo bronze, Jéssica projetou Seija Ballhaus, da Alemanha, para marcar um waza-ari e administrou a vantagem até o final para conquistar sua segunda medalha em Grand Slam, coincidentemente, no mesmo evento do ano passado. Nessa temporada, ela vem demonstrando uma boa evolução: foi sétimo em Tashkent, quinto em Tbilisi e bronze em Antalya.

Willian Lima volta ao pódio com bronze na garra  

Depois de ser poupado das primeiras competições do ano para recuperar-se de uma lesão no ombro, Willian Lima pôde sair de Antalya com a sensação de que o sacrifício na recuperação valeu a pena. Venceu Viljar Lipard, da Estônia, e Obid Dhzebov, do Tadiquistão, mas parou em Maxime Gobert, da França, nas quartas. O francês viria a ser campeão do Grand Slam.

Na repescagem, o brasileiro superou Lucian Dumitrescu, da Romênia, com um ipponzaço, e apostou na tática de impor maior volume de ataques contra Gusman Kyrgizbayev, do Cazaquistão, para faturar a medalha de bronze nas punições.

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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