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Conheça a origem do pilates e os seus benefícios

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Conheça a origem do pilates e os seus benefícios
Redação EdiCase

Conheça a origem do pilates e os seus benefícios

O idealizador do pilates, Joseph Hubertus Pilates, criou um sistema de exercícios acreditando na possibilidade de uma completa sintonia entre corpo, mente e espírito. Ele dizia: “A base da construção do método de condicionamento físico é um corpo treinado e controlado de forma ativa através da mente”.

Quem foi Joseph Pilates ?

Dono de um físico e de uma saúde invejável, Joseph Pilates viveu até os 84 anos e dizia nunca ter tido uma dor de cabeça ou resfriado. Foi autodidata e se aprofundou na pesquisa do movimento humano. Afirmava que havia observado, estudado e compreendido a anatomia e o movimento de cada articulação do seu corpo.

Joseph Pilates nasceu em Müchen-Glebach, pequeno vilarejo próximo a Düsseldorf, Alemanha, em 1883. Desde cedo, iniciou a prática de exercícios físicos e, aos 14 anos, era modelo para cartazes de anatomia devido à definida e equilibrada musculatura que havia desenvolvido com o trabalho físico. Tornou-se mais tarde exímio mergulhador, esquiador, ginasta e boxeador.

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Primeiros trabalhos

Na época da Segunda Guerra Mundial, Joseph Pilates ampliou e refinou suas ideias a respeito de saúde e de condicionamento físico. Trabalhou como voluntário no hospital do campo de prisioneiros. Nessa ocasião, ele percebeu que necessitava de grande esforço físico para movimentar os pacientes feridos ou até amputados nos leitos. Então, acoplou molas e tiras de couro às camas hospitalares e essas adaptações foram o início do desenvolvimento dos equipamentos que utilizamos até hoje.

O trabalho de Joseph Pilates foi reconhecido na época principalmente pela comunidade da dança. Em 1934, ele escreveu e publicou seu primeiro livro, Your Health, no qual apresenta suas crenças e filosofia. Em 1945, escreveu seu segundo livro, Return to Life Through Contrology, no qual demonstra 34 de seus exercícios originais.

Método pilates

O método pilates possui seis princípios bem definidos e interdependentes que devem ser aplicados durante a execução dos exercícios: centro, concentração, controle, fluidez de movimentos, precisão e respiração. É dividido nos níveis básico, intermediário, avançado e superavançado. Os exercícios são executados tanto no mat quanto nos equipamentos.

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Características do pilates

São características do método pilates: qualidade de movimento, respeito aos limites articulares , aplicação constante dos seis princípios básicos, não chegar à fadiga e alto grau de adaptabilidade. A execução dos exercícios tem poucas repetições, evitando que o praticante automatize os movimentos, perca a concentração e, por consequência, a qualidade.

Benefícios múltiplos

Os benefícios obtidos com a prática são muitos, incluindo enriquecimento da consciência corporal, desenvolvimento da força muscular , reestruturação da postura dinâmica, restauração da fluidez natural do movimento, realização de movimentos eficientes, melhora da capacidade respiratória, da flexibilidade, da coordenação, da propriocepção, da autoconfiança e do equilíbrio.

Por Eco Editorial, em parceria com Cristina Abrami

Fundadora e diretora técnica do CGPA Pilates®, Cristina Abrami é formada em Educação Física pela Universidade de São Paulo (USP). Possui selo internacional de Certified Pilates Teacher e é fundadora e vice-presidente da ABRAPI – Aliança Brasileira de Pilates.

Fonte: Saúde

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Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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