Saúde
8 mitos e verdades sobre gravidez
Com a alegria de ser mãe, costumam vir também muitas dúvidas, medos, curiosidades e até superstições. Por isso, entrevistamos diversos profissionais da área da saúde para esclarecer os principais mitos e as verdades sobre a gestação. Confira!
1. A ingestão de café faz mal para o bebê?
Verdade. O excesso de cafeína pode ser nocivo ao bebê. Importante também é evitar a ingestão do café após as refeições , pois ele pode reduzir a divisão de nutrientes – tendo como consequência a redução do crescimento fetal, prematuridade, restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo e malformações. A recomendação é que não ultrapasse 200 mg (1 xícara de café = 92 mg). Não se esqueça que chá, bebidas energéticas e refrigerantes tipo cola também contêm cafeína.
2. Se a grávida tiver vontade de comer alguma coisa e não saciar o desejo, a criança poderá nascer com manchas parecidas com o alimento?
Mito. Não existe nenhuma teoria biológica que confirme essa superstição. Antigamente, pela maioria dos nascimentos acontecerem por parto normal, mesmo casos mais complicados, muitos bebês nasciam com manchas vermelhas – causadas pelo próprio processo de nascimento no ato da expulsão que força a cabeça do bebê –, deixando marcas ao passar pelo colo uterino. Talvez, por essa razão, tenha nascido essa “crendice” sobre o desejo e a mancha.
3. Mulheres grávidas podem ter desejos de comer coisas estranhas, como terra e sabão?
Verdade. A prática de picamalácia dentre as gestantes pode estar associada, entre outras coisas, à anemia, à obstrução intestinal, a problemas dentários, a infecções parasitárias, à toxoplasmose e a síndromes hipertensivas na gravidez. Pode estar associada, ainda, à deficiência de alguns nutrientes provenientes do solo, como ferro, zinco, cálcio e selênio.
4. Sexo na gravidez faz mal?
Mito. Sexo na gravidez faz muito bem a todos. Mas existem algumas situações específicas, como a ameaça de parto prematuro e de placenta prévia, em que a relação sexual pode ser prejudicial. É interessante ressaltar que a libido do casal pode alterar-se para mais ou para menos no período gestacional.
5. O formato da barriga tem relação com o sexo do bebê?
Mito. O formato da barriga se deve à anatomia uterina e ao corpo da gestante, independentemente do sexo do bebê. Úteros com miomas ou malformações podem ter formatos diferentes do usual.
6. Depois de uma cesárea, não se pode mais fazer parto normal?
Mito. É possível o parto normal após uma cesariana, mas é recomendado um intervalo de 2 anos por segurança. Quando a paciente já passou por uma cesariana, fica mais difícil a indução de parto com alguns medicamentos pelo risco da ruptura do útero no local da cicatrização.
7. A grávida precisa comer em dobro?
Mito. A grávida deve reduzir o intervalo entre as refeições – podendo chegar a intervalos de duas horas. Sempre deve priorizar alimentos com grande valor nutricional, como frutas, verduras, legumes e cereais. Existe uma necessidade calórica maior no período gestacional de cerca de 300 Kcal, ou seja, a grávida não precisa comer por dois. O ideal é que comece aumentar a ingestão calórica após o primeiro trimestre, no quarto mês de gestação. No início, o ganho de peso é só da mãe e, depois disso, o bebê precisa ganhar peso, pois está crescendo.
8. Mulheres grávidas não podem comer peixe cru?
Verdade. Carnes e peixes crus são potencialmente perigosos quando falamos de parasitas e podem causar sérios riscos ao bebê (cegueira e danos cerebrais) e à saúde da mãe (vômitos, dores abdominais, urticárias…). Se houvesse a total certeza de que o peixe não está contaminado, não teria problema. O fato é: preferimos não arriscar.
Profissionais que colaboraram com as respostas:
Sandra Maria – nutricionista funcional;
Ana Beatriz Cintra – psicóloga e autora do livro “Mudando sua história – Obesidade Nunca Mais”;
Myrla Merlo – nutricionista;
Fábio Passos – ginecologista.
Fonte: Saúde
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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