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5 formas de tornar o ambiente de trabalho mais seguro

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5 formas de tornar o ambiente de trabalho mais seguro
Redação EdiCase

5 formas de tornar o ambiente de trabalho mais seguro

Em 2022, o Brasil teve 612,9 mil casos de acidentes de trabalho e 2,5 mil mortes relacionadas a essas ocorrências, segundo o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – iniciativa do Ministério Público do Trabalho. O que mais assusta é que esses números estão vinculados apenas aos trabalhadores formais, não levando em conta os serviços de informais em geral.

A área do atendimento hospitalar registrou mais casos – tendo quase 60 mil situações -, o que se deve ao fato de estar ligada ao serviço de acolhimento e acompanhamento em casos de emergência de saúde. Contudo, aconteceram notificações em ambientes de condições diversas.

Locais com maiores chances de riscos

Desde locais de construção civil, que apresentam maiores riscos por estarem ligados a atividades de força, até escritórios, que teoricamente não apresentam ameaças, os trabalhadores passaram por incidentes de queda, impacto ou até desenvolvimento de lesões.

De acordo com o bombeiro Souza Junior, os principais motivos estão ligados aos acidentes típicos e de trajeto. “Os acidentes típicos acontecem durante uma execução de trabalho, como as quedas e as dorsalgias, que podem estar ligadas às repetições de atividades ou até por conta de uma má postura. Já os acidentes de trajeto, esses têm a ver com o percurso entre o trabalho e a sua casa”, explica.

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Tornando o ambiente de trabalho mais seguro

Segundo Souza Junior, o acesso à informação e aos exercícios de preparação pode ser fundamental na promoção de um local seguro para todos. Além disso, é claro, há a responsabilidade da empresa em fornecer diversos canais de comunicação e medidas que possam impactar a preservação da integridade física de todos. Confira algumas dicas de como tornar o ambiente de trabalho mais seguro!

1. Identifique e comunique os perigos

Assim, a instituição pode trabalhar em conjunto para neutralizar os problemas e tornar os acessos mais seguros.

2. Invista na cultura de segurança

Realizar treinamentos e palestras com profissionais que consigam promover um diálogo unificado entre os colaboradores sobre as funcionalidades das ferramentas e os espaços da empresa é essencial, pois diminui as chances de acidentes .

3. Tenha uma brigada de emergência

Trata-se de uma iniciativa de formar uma equipe de voluntários na empresa voltada a capacitar os funcionários na atuação de situações de risco. Objetivando fornecer treinamento e informações sobre primeiros socorros, essa medida contribui para um ambiente mais consciente.

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4. Reserve um momento para exercícios laborais

É fundamental praticar exercícios para respiração, controle, alongamento, compensação dos músculos e reeducação postural. Podendo ser realizadas entre 10 e 20 minutos, essas atividades oferecem ao colaborador uma preparação de equilíbrio mental e físico, principalmente em rotinas estressantes e que podem levar a uma má postura na execução do serviço.

5. Promova uma comunicação interna direta

É por meio do feedback dos colaboradores que a empresa fica ciente de tudo o que ocorre no ambiente de trabalho . É importante oferecer canais digitais e físicos de comunicação, aproximando os funcionários à instituição.

Por Henrique Souza

Fonte: Saúde

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Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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